Capítulo 2 Referencial Teórico74apresentam atualmente <strong>um</strong> nível muito baixo <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong>sses sistemas, eapontaram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avançar <strong>os</strong> investiment<strong>os</strong> nessas tecnologias. Quantoàs peque<strong>na</strong>s empresas, também <strong>de</strong>monstraram forte interesse <strong>na</strong> utilização <strong>de</strong>ferramentas que aju<strong>de</strong>m a controlar melhor a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> supriment<strong>os</strong>;ECR (Efficient Cons<strong>um</strong>er Response): segundo o autor, esta é <strong>um</strong>a técnica cujo foco<strong>de</strong> aplicação é no gerenciamento e rep<strong>os</strong>ição <strong>de</strong> estoques no varejo <strong>de</strong> produt<strong>os</strong>para o cons<strong>um</strong>idor fi<strong>na</strong>l. Quanto ao uso, as gran<strong>de</strong>s empresas apresentaram <strong>um</strong>nível <strong>de</strong> utilização mo<strong>de</strong>rado. No que tange ao interesse futuro, todas respon<strong>de</strong>rama <strong>um</strong>a intenção elevada <strong>de</strong> utilização;CRM: apresentou <strong>um</strong> resultado <strong>de</strong> elevado nível <strong>de</strong> adoção pelas empresasmaiores. Quanto à intenção <strong>de</strong> uso, é alta, <strong>na</strong>s organizações <strong>de</strong> tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> tamanh<strong>os</strong>;E ainda, <strong>de</strong> <strong>um</strong> modo geral, muitas outras tecnologias, ferramentas e práticasadministrativas receberam <strong>de</strong>staque quanto à intenção <strong>de</strong> investiment<strong>os</strong>, tais como:customização <strong>de</strong> produt<strong>os</strong>; código <strong>de</strong> barras; programas <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e; Internetcomo suporte a cobrança; sistemas <strong>de</strong> informação <strong>sobre</strong> <strong>os</strong> clientes d<strong>os</strong> seusclientes (ferramentas para gerenciar a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> distribuição); utilização da Internetcomo suporte e manutenção; workflow (gran<strong>de</strong> interesse pelas empresas <strong>de</strong> tod<strong>os</strong><strong>os</strong> portes); e-procurement; portais <strong>de</strong> compras e extranets para fornecedores.O próprio Graeml (2004, p.217) relata que as práticas que visem à maiorflexibilida<strong>de</strong> produtiva ten<strong>de</strong>m a crescer n<strong>os</strong> próxim<strong>os</strong> an<strong>os</strong>, principalmente pelocrescente atendimento perso<strong>na</strong>lizado d<strong>os</strong> clientes, característico das vendas pelaInternet.Há especialistas que acreditam que a fase do ERP já passou e que agoraoutras ferramentas baseadas principalmente <strong>na</strong> Internet, estão domi<strong>na</strong>ndo o centrodas atenções e sendo incorporadas a<strong>os</strong> sistemas. Dentre essas ferramentas estãoB2B - Business to Business (Relacio<strong>na</strong>mento entre empresas pela Internet) B2C –Business to Cons<strong>um</strong>er (Relacio<strong>na</strong>mento entre empresas e cons<strong>um</strong>idores pelaInternet) e CRM. Porém, há certa controvérsia em relação a essas afirmações, poisesses sistemas <strong>na</strong> verda<strong>de</strong> são extensões do próprio sistema ERP. Desta forma, oque <strong>de</strong>ve haver é <strong>um</strong> interesse em <strong>estudo</strong>s para avaliar como a integração <strong>de</strong>ssasferramentas e outras tecnologias <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dad<strong>os</strong>, fornecem vantagemPPGEP – Gestão Industrial (2006)
Capítulo 2 Referencial Teórico75competitiva para a empresa. A partir daí, nov<strong>os</strong> mo<strong>de</strong>l<strong>os</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>negóci<strong>os</strong> po<strong>de</strong>m surgir (JACOBS; BENDOLY, 2002, p.2).Fi<strong>na</strong>lmente, compactuando para essa mesma visão, Saccol (2003, p.330)explica que a tendência direcio<strong>na</strong>-se para <strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> ERP II ‘estendido’, cujo sistemapo<strong>de</strong> interligar-se a outr<strong>os</strong> sistemas visando à integração com <strong>os</strong> diferentesparceir<strong>os</strong> <strong>de</strong> negóci<strong>os</strong>. Desta forma, observa-se que essa futura geração do ERPganha <strong>um</strong>a nova dimensão, ampliando para além da sua aplicabilida<strong>de</strong> inter<strong>na</strong>, eesten<strong>de</strong>ndo-se também a<strong>os</strong> process<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> da organização.No próximo capítulo, apresenta-se o <strong>de</strong>senvolvimento da metodologia que foiaplicada <strong>na</strong> realização <strong>de</strong>sse <strong>estudo</strong>.PPGEP – Gestão Industrial (2006)