Plano Municipal de Mobilidade de Aveiro - CÃ¢mara municipal de ...

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PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICOTratam-se de arruamentos de perfil reduzido em que os passeios têm dimensãomuito inferior à regulamentar, não possuindo abrigo formal ou informal. O percursoentre o edifício da estação, ainda que curto, não é feito de forma abrigada.Em termos de informação ao passageiro, esta é também apenas corretamenteassegurada na componente da ferrovia, através de informação sonora e visualsobre chegadas e partidas em cada linha, bem como a existência de mapas derede e horários expostos na zona central da estação. Já no domínio rodoviárioapenas se identificaram horários das carreiras operadas pela MoveAveiro, sendoque esta se limita à indicação dos horários de passagem dos serviços.Do levantamento efectuado constata-se também que de um modo geral, asinterfaces secundárias localizadas sobre a Linha do Norte, tendo sido objeto deintervenção recente, se encontram em bom estado de conservação. Nacomponente ferroviária apresentam boas condições de acolhimento para ospassageiros, incluindo espaços formais de estacionamento adjacentes e existênciade informação relativa a horários e ligações proporcionadas na componenteferroviária desempenhando adequadamente a função na componente ferroviária.Observam-se alguns constrangimentos em termos da adução em Quintans, dadoque parte das paragens rodoviárias se encontram perto do limite máximo definido, oque vem a condicionar o seu efetivo funcionamento enquanto interface modal.Quintans(Linha do Norte)CaciaLinha do Norte)Esgueira(Linha do Vouga)Porto da BarraLocalizaçãoFigura 6.75 - Interfaces SecundáriosInfra-estrutura172
PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE DE AVEIRORELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICORelativamente à interface identificada sobre a Linha do Vouga – Esgueira -, arealidade é completamente distinta. Sendo um apeadeiro apenas possui o abrigode alvenaria tradicional, não existindo qualquer serviço de apoio ao passageiro, ouinformação disponível. As paragens de transporte coletivo rodoviário mais próximaslocalizam-se já a uma distância considerável, ainda que passem na via adjacente eque se registe a existência de uma baia na proximidade. Será de concluir que,ainda que respeite os critérios inicialmente estabelecidos, esta interface nãodesempenha as funções desejáveis.Por último, as condições presentes nos terminais fluviais poderão considerar-sealgo debéis, em particular no que se refere ao conforto dos passageiros e serviçosde apoio. Não existe do lado Porto da Barra qualquer edifício de apoio, havendoapenas os abrigos comuns da paragem rodoviária que distam consideravelmentedo ponto de entrada na embarcação – em particular no caso do ferry.Note-se que os pontos de embarque do serviço lancha e do serviço ferry distamcerca de 500m, o que muito condiciona a hipótese de criar um ponto comum deacolhimento. A informação apresentada ao passageiro permite identificar oshorários de chegada e partida do serviço fluvial e rodoviário.Refira-se no entanto que a demarcação dos lugares de estacionamento, bem comoencaminhamento dos veículos para a embarcação se encontram bem demarcadose presentes em ambos os terminais.6.5.2 Integração tarifáriaA integração tarifária consiste na possibilidade de existência de títulos de transporteválidos em mais de um operador. Este processo possibilita a utilização dediferentes meios de transporte com um único título de transporte.A integração tarifária apresenta no entanto requisitos específicos, o que faz commuitas vezes não sejam aceites de uma forma positiva pela generalidade dosoperadores, quer por dificuldades relacionadas com a repartição das receitas e suanegociação, quer por muitas vezes implicarem investimentos na compatibilizaçãodos sistemas de bilhética.No caso específico do Concelho de Aveiro, apenas se regista uma situação detítuilo partilhado entre operadores, sendo essa a que conjuga o transporte fluvialcom o serviço rodoviário de rebatimento existente no terminal do Forte da Barraoperado pelo Grupo Transdev.No contexto do transporte rodoviário coletivo de várias escalas não existe qualquertítulo comum aos dois operadores, nem entre estes e o modo ferroviário. Comoatenuante a esta situação poderá considerar-se que o fato de um único operador -a MoveAveiro – assegurar serviços para o conjunto do território concelhio, e queessas se podem realizar com título próprio. Refira-se no entanto que no caso daMoveAveiro se trata de uma assinatura de rede global, o que vem encarecernecessariamente os custos de viagens de mais curta distância.173
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