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S8.8: Historia de Movimientos Sociales en el Cono Sur Latinoamericano:<br />

la lucha feminista, negra e indígena en el s. XX<br />

Hora: Jueves, 30/06/2016: 11:15 - 13:15 · Lugar: FACULTAD DE GEOGRAFÍA E HISTORIA. AULA 22<br />

Presidente de la sesión: Gleidiane de Sousa Ferreira, Universidade Federal de Santa Catarina<br />

Presidente de la sesión: Tauana Olívia Gomes Silva, Université Rennes 2- Haute Bretagne<br />

Presidente de la sesión: Marcos Luã Almeida de Freitas, Universidade Federal de Santa Catarina<br />

O protagonismo das mulheres negras no interior do Conselho Estadual da Condição Feminina de<br />

São Paulo.<br />

Tauana Olívia Gomes Silva<br />

Université Rennes 2- Haute Bretagne, França; tauana_hist@yahoo.com.br<br />

As mulheres negras, como interlocutoras políticas, sempre foram onipresentes nos movimentos sociais,<br />

portanto sua representatividade política só foi aceita e ganhou visibilidade durante os anos 1980. O trabalho<br />

visa assim analisar as contribuições das mulheres negras no interior do Conselho Estadual da Condição<br />

Feminina de São Paulo durante o processo de transição democrática. Objetivamos também discutir as<br />

divergências e redes de solidariedade entre os diferentes grupos de militantes que constituíram esse<br />

movimento político na década de 1980.<br />

Mulheres na vanguarda dos movimentos sociais Brasil anos 1960<br />

Andréa Bandeira Silva de Farias Andréa Bandeira<br />

Universidade de Pernambuco, Brasil; andreasfbandeira@uol.com.br<br />

Este artigo narra a experiência de mulheres nos movimentos de contraposição ao padrão sócio-políticoeconômico-cultural<br />

de uma época, quando o pensamento corrente conduzia à luta desarmada da “consciência<br />

de classe”. Essa consciência de classe era pensada nesses termos pelo uso vulgar da expressão, observados<br />

nos noticiários impressos, à época, e pela proximidade do debate político apresentado nos diversos veículos<br />

de comunicação de massas, onde preponderava a difusão radiofônica. Ainda que o termo “classe” tivesse o<br />

significado de pertencimento a um lugar social e uma necessidade de ser sujeito de ação, interferindo nesse<br />

lugar, numa conquista de vida, esse discernimento possibilitou a integração no espaço público e um tipo de<br />

“empoderamento” de si, no sentido de ocupar espaços de “poder”, colocando-as na vanguarda dos<br />

movimentos sociais. Esta narrativa deslizou sobre o passado dessas mulheres para notar suas aspirações<br />

como projetos individuais e coletivos e fizeram suas próprias memórias, fonte desta história.<br />

560<br />

Martha de Hollanda e a Cruzada Feminista Brasileira: Cultura política e cidadania no Brasil (1928-<br />

1932)<br />

Cabral do Nascimento Alcielide<br />

Universidade Federal Rural de Pernambuco/ Brasil; alcileide.cabral@gmail.com<br />

Este artigo investiga a importância de Martha de Hollanda e da Cruzada Feminista Brasileira, criada em 1931,<br />

na emergência de uma nova cultura política em que as feministas lutam por direitos políticos e debatem a<br />

desigualdade de gênero em Pernambuco, entre os anos 1927 e 1932. Martha de Hollanda foi a primeira<br />

feminista pernambucana a pleitear judicialmente a inclusão de seu nome na lista de eleitores/as de sua cidade<br />

natal, Vitória de Santo Antão, em 1928. Nos artigos que publicou na imprensa local e nacional, fez valer sua<br />

erudição ao estabelecer diálogos com diferentes pensadores. Como líder da Cruzada, seus escritos, sua<br />

presença, suas atitudes e sua fala incomodaram homens e mulheres que envolveram seu nome em<br />

maledicências. Nesse sentido, parece ter sido mesmo “uma feminista incendiária”, como se autodenominou um<br />

dia, para uma cidade com homens e mulheres tão machistas e misóginos.<br />

PROGRAMA<br />

PROGRAMA OFICIAL DEL VIII CONGRESO DEL CONSEJO EUROPEO DE INVESTIGACIONES SOBRE AMÉRICA LATINA (CEISAL)<br />

UNIVERSIDAD DE SALAMANCA, JUNIO-JULIO DE 2016

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