18.04.2013 Views

centro de filosofia e ciências humanas - UFRJ

centro de filosofia e ciências humanas - UFRJ

centro de filosofia e ciências humanas - UFRJ

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2) A criança utiliza indiscriminadamente as representações investigadas ou<br />

uma das representações é eleita para representar a terminação <strong>de</strong> todas as<br />

categorias gramaticais.<br />

3) A representação iu é utilizada apenas em verbos e as outras representações<br />

ainda são utilizadas indiscriminadamente (Ex. partiu, presitio, bario).<br />

4) A criança escreve corretamente as terminações dos verbos, adjetivos e<br />

substantivos (Exs. navio, partiu).<br />

Ao final do ano letivo, em ambas as escolas, o <strong>de</strong>sempenho das crianças se<br />

con<strong>centro</strong>u na categoria 2 e nenhuma das crianças alcançou a categoria 4. Rego e<br />

Buarque (2000) discutem a diferença existente entre as aquisições dos verbos <strong>de</strong><br />

primeira e terceira conjugação, dada a similarida<strong>de</strong> entre estes contextos ortográficos, e<br />

sugerem que isto seja <strong>de</strong>corrente da freqüência <strong>de</strong> ocorrência na língua. É mais comum<br />

que as crianças se <strong>de</strong>parem com verbos <strong>de</strong> primeira conjugação do que com os <strong>de</strong><br />

terceira, o que po<strong>de</strong>ria estar <strong>de</strong>terminando os resultados encontrados.<br />

Para uma investigação mais acurada acerca do percurso <strong>de</strong> aprendizagem dos<br />

contextos investigados no estudo <strong>de</strong> Rego e Buarque (2000) seria interessante que fosse<br />

realizado um estudo longitudinal mais extenso e com um número maior <strong>de</strong> testagens<br />

durante o período escolar, para acompanhar melhor as diferenças nas performances<br />

individuais ocorridas ao longo do ano.<br />

Monteiro (2000) procurou averiguar como ocorre a aprendizagem <strong>de</strong> regras<br />

contextuais na leitura e na escrita. Mais especificamente foi analisada a regra <strong>de</strong><br />

contexto <strong>de</strong> uso do entre vogais, tendo sido feita a inclusão do e em início<br />

<strong>de</strong> palavras para verificar se as crianças fariam generalizações ina<strong>de</strong>quadas da regra<br />

para estes contextos. Quando entre vogais, o som /s/ <strong>de</strong>ve ser representado com o<br />

dígrafo ss, enquanto que para marcar o som /z/ apenas um <strong>de</strong>ve ser utilizado.<br />

Participaram <strong>de</strong>ste estudo 100 crianças <strong>de</strong> ensino fundamental, abrangendo a<br />

classe <strong>de</strong> alfabetização até a 4 a série. As crianças realizaram dois tipos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s,<br />

compreen<strong>de</strong>ndo a leitura e a escrita <strong>de</strong> palavras reais e inventadas. Os erros cometidos<br />

23

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!