Índice: Anexo 1 Madureira, como ele gosta de ser chama<strong>do</strong> Anexo 2 Inferno Sangrento em São Leopol<strong>do</strong> Anexo 3 ANEXOS Grama<strong>do</strong> 100% Free ou Tiran<strong>do</strong> Proveito de um Assédio Homossexual Anexo 4 FGTS: As Letras <strong>do</strong> Demônio Anexo 5 Et de Vagina Anexo 6 Raoul Duke Explica: Cogumelos Alucinógenos
ANEXO 1 MADUREIRA, COMO ELE GOSTA DE SER CHAMADO por Jajá com ilustrações de Nelson Azeve<strong>do</strong> e Luiz Monty Pellizzari A redação da Arca recebeu a visita de um <strong>do</strong>s melhores trafí da city. Mió per que o bagulho quase sempre é da massa e per que o preço é camarada. Madureira, como ele gosta de ser chama<strong>do</strong>, conta que o baixo preço se deve per que ele mesmo é quem vai buscar na república Guarany. E, per causa disso, ele acaba repassan<strong>do</strong> diretamente aos clientes sedentos por uma boa causa. Madureira, como ele gosta de ser chama<strong>do</strong>, explica que o preço é baixo não só per causa da ausência de intermediários, pero que sin és un hombre ousa<strong>do</strong>. De acor<strong>do</strong> com que nos conta, Madureira, como ele gosta de ser chama<strong>do</strong>, não molha a mão <strong>do</strong>s porcos que patrilham a up town. Ele parla que recebe ameaças <strong>do</strong>s porcos e que até seu fone já foi grampea<strong>do</strong>. Pero que los riscos que el hombre corre são maiores, arriégua! Seus concorrentes no milionário world of the traffic têm inveja de Madureira per que ele acaba lucran<strong>do</strong> muito. Óbzio, né: é a massa, não tem intermediários, não tem choro pros porco e o preço é super camarada. Mas a inveja tem seu preço también: Madureira, como ele gosta de ser chama<strong>do</strong>, lembra que um carro, com seis cabeça dentro, ficou rodean<strong>do</strong> ao re<strong>do</strong>r de sua baia uma madrugada inteira. Deu um pavor no loco, tanto é que ele pegou os cria e sumiu per uno bom tempo: "achei que ia durmir de sapato e palitó! Sabe, assim de pezinho juntinho um com o outro, fera?" Madureira, como ele gosta de ser chama<strong>do</strong>, conta histórias incríveis da república Guarany: "Jajá, imagina essas imensas lavouras de mandioca. Sabe, eu tive numa lavoura lá no Guarany, mas era de baura. Cara, os pés eram de <strong>do</strong>is metros de altura. Eu fiquei perdi<strong>do</strong> naquela mata verdinha e cheirosa. 30 conto o quilo, imagina Jajá, imagina só." Seus olhos brilham quan<strong>do</strong> lembra da enorme plantação de baura. Pergunto como foi trazer a bagulhada até São Pedro e ele me responde toda a falcatrua: "Bah, da fazenda até a divisa de Guarany com São Pedro passei por uns dez postos policiais guaranis. Em cada posto eu deixava uns 50 conto. Eles nem revistavam o caminhão." Na real, a miséria da república Guarany é tão grande que o achaque diário corresponde a muito mais <strong>do</strong> que ganha um policial por mês. "Não tem como não se corromper", afirma Madureira, como ele gosta de ser chama<strong>do</strong>. - MAS BAH! Fomos atrás de pessoas que consumiram a massa <strong>do</strong> Madureira. Titichong é um jovem que usou a dita cuja: "Ô meu, enrolei o lance numa borracha, tá loco, é o bicho, mesmo, hein! É o melhor béq de São Pedro", sorri Titichong de zoio vermeio. Outro jovem, o Sem Malandragem, relata como ficou após dar uns tapa no veneno: "Caramba, cremei uma baga e fui pra baia. Aí comecei a dançar, mas bem depois é que eu me dei conta que o som tava desliga<strong>do</strong>." A massinha acabou receben<strong>do</strong> vários apeli<strong>do</strong>s, tipo: genérico, semi skank, meu queri<strong>do</strong>, primo, da arca, american airlines, mas bah!
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENT
- Page 3 and 4:
Banca examinadora composta por: ___
- Page 5 and 6:
SUMÁRIO Introdução..............
- Page 7 and 8:
INTRODUÇÃO “A redação da Arca
- Page 9 and 10:
prática de produção textual e os
- Page 11 and 12:
ocupada com brigas, desmaios e outr
- Page 13 and 14:
Bill Cardoso, que ao ler o artigo T
- Page 15 and 16:
A crítica fundamental de Thompson
- Page 17 and 18:
Para Freud, portanto, a ironia é a
- Page 19 and 20:
tradicional, como atividades da con
- Page 21 and 22:
Fechando os parênteses, tratemos d
- Page 23 and 24:
estados e de brasileiros residentes
- Page 25 and 26:
O site também alerta para a quest
- Page 27 and 28:
sabedoria das crianças, notemos qu
- Page 29 and 30:
desta explosão uma impressão pess
- Page 31 and 32:
2.2 Internet, a Mídia Gonzo “A p
- Page 33 and 34:
se interpelam, se chocam ou se mist
- Page 35 and 36:
- por meio de comunicação assínc
- Page 37 and 38:
foi uma entidade virtual, no sentid
- Page 39 and 40:
linearidade ou platitude inicial, p
- Page 41 and 42:
Pois o texto contemporâneo, alimen
- Page 43 and 44:
Não esqueçamos, entretanto, que o
- Page 45 and 46:
mundo virtual vivo, heterogêneo e
- Page 47 and 48:
óbvia e imediata”, como uma rebe
- Page 49 and 50:
da alienação tem de desaparecer d
- Page 51 and 52:
Desta forma, a unidade geral a que
- Page 53 and 54: são os pronomes pessoais (eu, voc
- Page 55 and 56: mas principalmente, responsável pe
- Page 57 and 58: No próprio prefácio do livro, o a
- Page 59 and 60: produto à venda, é notável a ide
- Page 61 and 62: leitor. A prisão emocional afasta
- Page 63 and 64: Se o simples fato de utilizar a lin
- Page 65 and 66: acabar. Primeiro vêm os vultos, co
- Page 67 and 68: Paul Virilio, na era do ciberespaç
- Page 69 and 70: acuava feito um maníaco de pau dur
- Page 71 and 72: argumentos com um conceito antitét
- Page 73 and 74: O filme "Bellini e a Esfinge" é pi
- Page 75 and 76: É imprescindível constatar que a
- Page 77 and 78: supostamente como um consenso, mais
- Page 79 and 80: “normal”, usada igualmente por
- Page 81 and 82: maternidade que é a literatura com
- Page 83 and 84: Bakhtin atenta para importância de
- Page 85 and 86: que “fendem a barreira entre ilus
- Page 87 and 88: um processo intersubjectivo para se
- Page 89 and 90: madrugada, me sentindo um idiota. C
- Page 91 and 92: 3.4.1 - Jornalismo alucinado: anfet
- Page 93 and 94: imbecis que usam drogas diferentes
- Page 95 and 96: vem embalado numa porção tão ín
- Page 97 and 98: 4. - Conclusão A multiplicidade de
- Page 99 and 100: 5. - Bibliografia ARIAS, Maria Jos
- Page 101 and 102: MARCONDES FILHO, Ciro. Jornalismo F
- Page 103: FERNANDES, Eduardo. Ensaios de gonz
- Page 107 and 108: (Procedimento rápido e à prova de
- Page 109 and 110: tipo de consideração (Anotação
- Page 111 and 112: néctar raro, e qualquer ser humano
- Page 113 and 114: tinha o cartão e a credencial colo
- Page 115 and 116: jornalistas e quem mais aparecesse,
- Page 117 and 118: com a cabeça no teto depois que a
- Page 119 and 120: metro. Muitas pessoas não suportar
- Page 121 and 122: ANEXO 5 O ET DE VAGINA por Paula P
- Page 123 and 124: ANEXO 6 RAOUL DUKE EXPLICA: COGUMEL
- Page 125 and 126: estética psicodélica toda. Segue-
- Page 127: No fim, algumas racionalizações m