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A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversi - CNI

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T E E B P A R A O S E T O R D E N E G Ó C I O SQuadro 4.9 Integração <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de à gestão e às operações<strong>da</strong>s empresas – A Parceria com a <strong>Biodiversi</strong><strong>da</strong>de BATDo ponto de vista <strong>da</strong> agricultura, o tabaco é semelhante a outras culturas em termos de seus impactos ecológicos,mas muitos agricultores usam lenha para curar o tabaco, de forma que a indústria é critica<strong>da</strong> porfomentar o desmatamento. A BAT promove o plantio de árvores onde madeira é usa<strong>da</strong> para curar tabaco. Noentanto, uma pequena proporção de madeira ain<strong>da</strong> é retira<strong>da</strong> de florestas naturais. Essa é uma prática quea BAT pretende medir, minimizar e interromper. Plantações de rápido crescimento são parte <strong>da</strong> solução, masnão suportam serviços ecossistêmicos como florestas nativas. A Parceria de <strong>Biodiversi</strong><strong>da</strong>de BAT foi estabeleci<strong>da</strong>em resposta a essas questões, e atualmente compreende a Fauna & Flora International, a Associaçãode Biologia Tropical e o Instituto Earthwatch.Em 2006, a BAT publicou sua Declaração de <strong>Biodiversi</strong><strong>da</strong>de, reconhecendo o impacto e a dependência <strong>da</strong>empresa no que se refere à biodiversi<strong>da</strong>de, bem como a necessi<strong>da</strong>de de avaliar impactos, envolver partesinteressa<strong>da</strong>s, desenvolver planos de ação e compartilhar informações com fornecedores. Três medi<strong>da</strong>s diretasde biodiversi<strong>da</strong>de foram incorpora<strong>da</strong>s ao Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> BAT em 2008 e novamente em 2009:• Reduzir a dependência <strong>da</strong> floresta natural: menos de 3% <strong>da</strong> madeira usa<strong>da</strong> para curar tabaco será extraí<strong>da</strong>de florestas tropicais até 2015;• Promover a integração <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de nas ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> BAT: capacitar gerentes responsáveispelas folhas de tabaco, bem como agricultores e emprega<strong>dos</strong>, na gestão <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de no quese refere às operações <strong>da</strong> empresa;• Gerenciar impactos em locais de alto risco <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de, por meio de avaliações de riscos e planosde ação: identificar pontos de alto risco <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de até 2010;• Gerenciar áreas prioritárias com ações adequa<strong>da</strong>s.Ferramentas para o Mapeamento Global de Riscos Ambientais, bem como para a Avaliação de Riscos eOportuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>Biodiversi</strong><strong>da</strong>de e Planejamento de Ações Corretivas (BROA/CAP) foram desenvolvi<strong>da</strong>s.To<strong>da</strong>s as empresas <strong>da</strong> BAT com operações agrícolas concluirão avaliações integrais e desenvolverão planosde ações corretivas até 2010:• O foco do mapeamento global de riscos são os pontos de mais alto risco. No nível de país, são emprega<strong>dos</strong>indicadores de riqueza ambiental e ameaça à biodiversi<strong>da</strong>de; taxas de per<strong>da</strong>s de habitats; desenvolvimentosocioeconômico, escala, história e mu<strong>da</strong>nças de operações projeta<strong>da</strong>s; e dependência de madeira eflorestas. Os mapas <strong>da</strong>s operações são, então, sobrepostos aos mapas <strong>dos</strong> pontos de significância emtermos de biodiversi<strong>da</strong>de e cobertura vegetal, com vistas à identificação de proximi<strong>da</strong>des e sobreposições;• O processo BROA consiste em exercícios internos, consulta a partes interessa<strong>da</strong>s e mapeamento, paradeterminar a probabili<strong>da</strong>de de impactos <strong>da</strong>s operações na biodiversi<strong>da</strong>de e priorizar questões a seremavalia<strong>da</strong>s mais detalha<strong>da</strong>mente. Operações de campo e novas consultas depuram o entendimento dequestões e oportuni<strong>da</strong>des, seguido do planejamento de ações corretivas. O BROA incentiva os participantesa analisar situações em perío<strong>dos</strong> mais longos de tempo. A ‘proprie<strong>da</strong>de’ local <strong>da</strong>s constatações e atransparência com as partes interessa<strong>da</strong>s orientam as ações corretivas. Atualmente, as empresas <strong>da</strong> BATestão implementando planos de ação para abor<strong>da</strong>r os riscos identifica<strong>dos</strong> pelo BROA, tais como reduçãonos fluxos de água para irrigação resultante do desmatamento em áreas de bacias hidrográficas, ou o aumento<strong>dos</strong> riscos resultantes <strong>da</strong> extração não sustentável de lenha, que afetam a cadeia de fornecimento.C a p í t u l o 4 ∙ pá g i n a 1 6 2

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