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A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversi - CNI

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T E E B P A R A O S E T O R D E N E G Ó C I O S6.4CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕESPara os pobres, as escolhas de subsistência estão condiciona<strong>da</strong>s por uma série de obstáculos interliga<strong>dos</strong>, quevão desde o isolamento geográfico às deficiências do mercado, instituições fracas, e exclusão social e política(Jenkins, 2007). A ativi<strong>da</strong>de empresarial pode gerar empregos e estimular ativi<strong>da</strong>des empreendedoras, permitir atransferência de tecnologia, desenvolver o capital humano e a infraestrutura física, e oferecer uma varie<strong>da</strong>de deprodutos e serviços para uma gama de consumidores e outras empresas, incluindo as que operam na ‘base <strong>da</strong>pirâmide’. 3 O desafio para as empresas é determinar que papel podem desempenhar na criação de oportuni<strong>da</strong>deseconômicas que permitam às pessoas criar suas próprias soluções para gerar ren<strong>da</strong> e outras oportuni<strong>da</strong>des paramelhorar sua quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>.6.4.1 ARTICULAÇÃO ENTRE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EREDUÇÃO DA POBREZAA fim de criar e expandir as oportuni<strong>da</strong>des econômicas ao longo de suas cadeias de valor, as empresas globaismuitas vezes apoiam iniciativas locais com foco no desenvolvimento econômico, e por vezes criam seus própriosprogramas de apoio à população local. Estes incluem programas de formação, capacitação institucional <strong>da</strong>sONGs, governos locais e associações empresariais locais, e articulação <strong>da</strong>s competências centrais <strong>da</strong> empresacom as necessi<strong>da</strong>des nacionais e locais.Algumas empresas do setor extrativista começaram a pensar mais estrategicamente sobre investimento comunitárioe social como uma forma não só de ‘fazer o bem’, mas também criar o tipo de ambiente operacional favorávelpara a empresa (Quadro 6.8). Muitas empresas internacionais de petróleo e de gás enfrentam exigências ca<strong>da</strong> vezmais rigorosas de “conteúdo local”, que se referem a uma preferência do governo de garantir emprego, formaçãoe oferta de oportuni<strong>da</strong>des à população nacional. As empresas muitas vezes têm dificul<strong>da</strong>de para cumprir taisexigências de conteúdo local, porque as firmas locais podem ser pouco competitivas devido à falta de experiênciarelevante, produção de baixa quali<strong>da</strong>de e confiabili<strong>da</strong>de, falta de saúde, segurança e normas ambientais ecapaci<strong>da</strong>des técnicas inadequa<strong>da</strong>s (ODI e EAP, 2007).Ao investir estrategicamente nas comuni<strong>da</strong>des locais, as empresas podem não só aju<strong>da</strong>r a criar uma força de trabalhoqualifica<strong>da</strong> e um setor empresarial local mais competitivo, mas também garantir uma vantagem competitivasobre as concorrentes, entrar em outros setores como a construção e a manufatura, além de cumprir os termosde seus contratos (EAP e ODI, 2007). Esse investimento comunitário estratégico, como muitas vezes é chamado,é focado no desenvolvimento sustentável <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des. É mais complexo e mais difícil de implementar doque a filantropia corporativa, mas, se bem conduzi<strong>da</strong>, pode ter efeitos consideravelmente mais duradouros e maisem sintonia com a socie<strong>da</strong>de e as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de (IFC e BSR, 2008).C a p í t u l o 6 ∙ pá g i n a 2 2 5

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