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A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversi - CNI

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T E E B P A R A O S E T O R D E N E G Ó C I O SAs relações entre o desenvolvimento empresarial, o crescimento econômico e a redução <strong>da</strong> pobreza não sãosimples. Para começar, os pobres podem não compartilhar igualmente o crescimento induzido pelo mercado. Emalgumas situações, eles podem acabar em situação pior, seja em termos absolutos ou relativos, devido a mu<strong>da</strong>nçasna distribuição de ren<strong>da</strong> e riqueza associa<strong>da</strong>s ao crescimento induzido pelo mercado ou à globalização. Atéque ponto tais resulta<strong>dos</strong> sociais adversos são um resultado inevitável do crescimento induzido pelo mercado ouo resultado <strong>da</strong> concorrência imperfeita e <strong>da</strong> persistência de barreiras de mercado é uma questão continuamentedebati<strong>da</strong> (Rajan e Zingales, 2006; Milanovic, 2006).6.4.3 RECOMENDAÇÕESAs empresas podem enfrentar o desafio de cumprir tanto os objetivos do desenvolvimento sustentável quanto os<strong>da</strong> conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de por meio de várias medi<strong>da</strong>s, incluindo:i) A busca de alinhamento entre os programas de governo: uma articulação mais forte e melhor alinhamento entreas políticas e programas do governo volta<strong>dos</strong> para a gestão <strong>dos</strong> ecossistemas e o desenvolvimento sustentávelaju<strong>da</strong>ria as empresas a alinharem seus próprios esforços;ii) O envolvimento com outros setores que operam na região e/ou país: as empresas podem colaborar com ogoverno, agências doadoras e outras indústrias nas áreas onde atuam. As parcerias permitem que as empresascontribuam para o desenvolvimento sustentável, com um risco menor de serem responsabiliza<strong>da</strong>s por resulta<strong>dos</strong>fora de sua esfera de atuação; aumentam a criativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s iniciativas de desenvolvimento; e apoiam aexpansão de iniciativas em escala piloto, distribuindo os benefícios para um público mais amplo;iii) Condução de estu<strong>dos</strong> detalha<strong>dos</strong> na fase de avaliação de impacto social, a fim de construir modelos de negóciomais inclusivos: investimento social significativo e programas de responsabili<strong>da</strong>de social devem começar comuma linha de base socioeconômica detalha<strong>da</strong>. Sempre que possível, deve-se trabalhar com os membros <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong>de em suas casas, conversar com as pessoas sobre como ganham sua ren<strong>da</strong>, se seus filhos estãona escola, que tipo de problemas de saúde elas têm, e quantas pessoas adicionais elas sustentam. Este tipode análise normalmente não faz parte de uma avaliação de impacto social (AIS) – embora a AIS se concentreem uma série de questões que oferecem uma visão geral de uma comuni<strong>da</strong>de, o foco principal é o desenvolvimentode planos de redução em áreas onde a empresa pode ter um impacto;iv) Intervenções diretas na biodiversi<strong>da</strong>de e nos serviços ecossistêmicos: ações de conservação são em geral maiseficazes quando orienta<strong>da</strong>s para a melhoria <strong>da</strong> gestão <strong>dos</strong> serviços ecossistêmicos <strong>dos</strong> quais as comuni<strong>da</strong>deslocais dependem, e para os fatores diretos e indiretos que estão prejudicando esses serviços. Isso inclui umamelhor contabili<strong>da</strong>de <strong>dos</strong> serviços ecossistêmicos e outros serviços que são mais relevantes para a redução<strong>da</strong> pobreza.C a p í t u l o 6 ∙ pá g i n a 2 2 7

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