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A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversi - CNI

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T E E B P A R A O S E T O R D E N E G Ó C I O STabela 2.2 Relação entre biodiversi<strong>da</strong>de, ecossistema e serviços ecossistêmicos<strong>Biodiversi</strong><strong>da</strong>de Quali<strong>da</strong>de Quanti<strong>da</strong>de Serviços (exemplos)<strong>Ecossistemas</strong> Varie<strong>da</strong>de Extensão• ‌Recreação• ‌Regulação <strong>da</strong> água• ‌Estoque de carbonoEspécies Diversi<strong>da</strong>de Abundância• ‌Alimento, fibra, combustível• ‌Inspiração para a arte• ‌PolinizaçãoGenes Variabili<strong>da</strong>de População• Descoberta medicinal• ‌Resistência a doenças• ‌Capaci<strong>da</strong>de a<strong>da</strong>ptativa2.2.1 O STATUS E AS TENDÊNCIAS DA BIODIVERSIDADE, ECOSSISTEMAS ESERVIÇOS ECOSSISTÊMICOSNos últimos 50 anos, o homem alterou os ecossistemas mais que em qualquer período comparável em nossahistória. Em grande parte, isto ocorreu para atender à crescente deman<strong>da</strong> por alimentos, água doce, madeira,fibras, energia e outros materiais.Embora a utilização de recursos naturais tenha contribuído para satisfazer às necessi<strong>da</strong>des humanas, uma consequêncianão intencional foi uma grande fragmentação, a degra<strong>da</strong>ção ou a conversão total <strong>dos</strong> ecossistemas,levando à per<strong>da</strong> de biodiversi<strong>da</strong>de e a redução <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e quanti<strong>da</strong>de <strong>dos</strong> serviços ecossistêmicos. Um <strong>dos</strong>principais indicadores de degra<strong>da</strong>ção ecológica é a crescente vulnerabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s espécies em extinção, bemcomo o empobrecimento genético <strong>da</strong>s populações remanescentes.A extinção <strong>da</strong>s espécies é uma etapa natural do processo evolutivo. No entanto, a taxa de per<strong>da</strong> de espécies,nas últimas déca<strong>da</strong>s, foi estima<strong>da</strong> pelo MA em 100 a 1.000 vezes maior que a taxa “natural”. As maiores que<strong>da</strong>socorreram em pra<strong>da</strong>rias tropicais e tempera<strong>da</strong>s e em florestas, nas primeiras áreas em que as civilizações humanasse desenvolveram e onde as perturbações foram mais acentua<strong>da</strong>s.Mais recentemente, o Panorama Global <strong>da</strong> <strong>Biodiversi</strong><strong>da</strong>de 3 (Global <strong>Biodiversi</strong>ty Outlook 3, GBO-3) considerouque os anfíbios enfrentam o maior risco de extinção e que as espécies de corais estão se deteriorando mais rapi<strong>da</strong>mente(CBD, 2010). Além disso, a abundância de espécies de vertebra<strong>dos</strong> (com base na população avalia<strong>da</strong>)caiu quase um terço, em média, entre 1970 e 2006 e continua em que<strong>da</strong> no mundo, com declínios especialmentegraves nas regiões tropicais e entre as espécies de água doce (CBD, 2010). Outros levantamentos mostramdeterioração semelhante por meio de uma série de indicadores (Butchart et al., 2010).A per<strong>da</strong> de uma única espécie pode ter efeitos em outras espécies e em ecossistemas inteiros. Em geral, a extinçãode espécies parece reduzir a resiliência <strong>dos</strong> ecossistemas, fazendo com que corram maior risco de deterioração.Projeções recentes sobre os impactos <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças climáticas indicam taxas contínuas e acelera<strong>da</strong>s de extinçãode espécies, per<strong>da</strong> contínua <strong>dos</strong> habitats naturais e alterações na distribuição e abundância de grupos deespécies, espécies isola<strong>da</strong>s e biomas (CBD, 2010).C a p í t u l o 2 ∙ pá g i n a 4 0

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