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A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversi - CNI

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T E E B P A R A O S E T O R D E N E G Ó C I O SFigura 4.4 Estrutura de gestão a<strong>da</strong>ptativa1. Conceitualizar• Definir a equipe inicial• Definir alcance, visão, metas• Identificar ameaças críticas• Realizar análise de situação5. Capturar e CompartilharAprendizagem• Aprendizagem de documentos• Compartilhar aprendizagem• Criar ambiente de aprendizagemParceria deMedi<strong>da</strong>sde ConservaçãoPadrões Abertos2. Planejar Ações eMonitoramento• Desenvolver metas, estratégias,hipóteses e objetivos• Desenvolver plano de monitoramento• Desenvolver plano operacional4. Analisar, Usar, A<strong>da</strong>ptar• Preparar <strong>da</strong><strong>dos</strong> para análise• Analisar <strong>da</strong><strong>dos</strong>• A<strong>da</strong>ptar plano estratégico3. Implementar Ações eMonitoramento• Desenvolver plano detrabalho e cronograma• Desenvolver e depurar orçamento• Implementar planosFonte: The Conservation Measures Partnership (2007)• ‌A gestão a<strong>da</strong>ptativa reflete quase que fielmente o ciclo <strong>da</strong> ISO 14001, que adota o processo conhecido como“planejar, fazer, verificar, agir” (“plan-do-check-act”). O passo principal na verificação regular de progressodurante o ciclo, para permitir correções de curso é um componente crucial do processo de gestão a<strong>da</strong>ptativa.‌Na gestão a<strong>da</strong>ptativa, o monitoramento e a avaliação estão embuti<strong>dos</strong> em ca<strong>da</strong> passo do processo e nãorelega<strong>dos</strong> a um passo final que somente algumas vezes é incluído em um plano de gestão ou uma estratégiacorporativa para uma locali<strong>da</strong>de. A CDB reconhece a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> adoção, pelas empresas, de estratégiasde gestão a<strong>da</strong>ptativa na gestão do desenvolvimento do turismo em áreas vulneráveis, em vista <strong>da</strong> incerteza quecerca o conhecimento que se tem atualmente desses ecossistemas e de sua biodiversi<strong>da</strong>de (SCBD, 2004). Estealerta poderia ser estendido para além do setor de turismo, a fim de contemplar to<strong>da</strong>s as indústrias com potencialpara afetar a biodiversi<strong>da</strong>de e os ecossistemas. Isso é especialmente importante na medi<strong>da</strong> em que as empresaspassam a levar em conta a mu<strong>da</strong>nça climática e desenvolver estratégias de a<strong>da</strong>ptação para gerenciar incertezasassocia<strong>da</strong>s a cenários projeta<strong>dos</strong> (Maclver e Wheaton, 2003).Os investimentos corporativos são gerencia<strong>dos</strong> no longo prazo, e um alto grau de variabili<strong>da</strong>de pode ocorrerdurante o ciclo de vi<strong>da</strong> de um projeto. Além <strong>dos</strong> eventuais impactos diretos do projeto no ecossistema, podehaver pressões adicionais na paisagem terrestre ou marinha que justifiquem um monitoramento mais intenso eo planejamento de reduções. Os sistemas de gestão a<strong>da</strong>ptativa fornecem a estrutura na qual estas descobertase discussões podem ocorrer em uma empresa. Abor<strong>da</strong>r algumas dessas questões, no entanto, pode exigircolaboração com outras partes interessa<strong>da</strong>s, especialmente nos casos em que pressões externas agravam avulnerabili<strong>da</strong>de de ecossistemas específicos. Abor<strong>da</strong>gens a<strong>da</strong>ptativas que monitorem áreas além do limiar deum projeto podem identificar esses riscos em um estágio inicial e reduzir o custo de intervenções de gestão paraevitar a materialização do risco.C a p í t u l o 4 ∙ pá g i n a 1 6 4

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