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A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversi - CNI

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T E E B P A R A O S E T O R D E N E G Ó C I O SQuadro 5.13 Associação para padrões sociais e ambientaisA ISEAL é a associação global para padrões sociais e ambientais e se tornou uma organização guar<strong>da</strong>-chuvapara um número crescente de esquemas de certificação e padrões de sustentabili<strong>da</strong>de. Os membros <strong>da</strong> ISEALincluem a Fairtrade Labelling Organizations International (FLO), Forest Stewardship Council (FSC), InternationalFederation of Organic Agriculture Movements (IFOAM), International Organic Accreditation Service (IOAS),Marine Aquarium Council (MAC), Marine Stewardship Council (MSC), Rainforest Alliance e Social AccountabilityInternational (SAI). Um <strong>dos</strong> papéis centrais <strong>da</strong> ISEAL é harmonizar a maneira que diferentes padrões desustentabili<strong>da</strong>de são administra<strong>dos</strong>, verifica<strong>dos</strong> e avalia<strong>dos</strong>.Com este objetivo, em 2010 a ISEAL lançará um novo “Código de Verificação de Boas Práticas para Avaliar osImpactos de Sistemas de Padronização”. O Código visa definir boas práticas em termos de reconhecimento,certificação e auditoria de enti<strong>da</strong>des <strong>dos</strong> padrões sociais e ambientais. Visa ain<strong>da</strong> criar um requisito parato<strong>dos</strong> os sistemas confiáveis de padronização para medir e demonstrar suas contribuições para os impactossociais e ambientais utilizando metodologias consistentes. Um objetivo do Código será alcançar um equilíbrioentre garantir que a certificação é rigorosa, em termos de satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>dos</strong> consumidores,mas que ela também é acessível, garantindo que pequenas empresas podem fazer parte de programas decertificação e percebê-los como estimuladores de mercado, e não como barreiras.Fonte: http://www.isealalliance.org/5.4.3 INCENTIVOS VOLUNTÁRIOS PARA NEGÓCIOS EM BIODIVERSIDADEComo foi discutido no relatório do TEEB para formuladores de política nacionais e internacionais, medi<strong>da</strong>s deincentivo para a biodiversi<strong>da</strong>de e serviços ecossistêmicos podem ser fortaleci<strong>da</strong>s por meio de políticas e marcosregulatórios adequa<strong>dos</strong>. No entanto, além destas ferramentas políticas, existem muitos tipos de incentivos voluntáriosque podem encorajar e possibilitar negócios em biodiversi<strong>da</strong>de. Entre tais incentivos, citam-se:• ‌Iniciativas de conscientização, que podem mu<strong>da</strong>r a percepção de investidores, gerentes, funcionários ouconsumidores acerca <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de;• ‌Compensações <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de voluntárias, que são medi<strong>da</strong>s de conservação que podem compensaros <strong>da</strong>nos residuais inevitáveis à biodiversi<strong>da</strong>de causa<strong>dos</strong> por projetos de desenvolvimento;• ‌Arranjos de biocomércio que promovem a coleta, a produção, a transformação e a comercialização de bense serviços deriva<strong>dos</strong> <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de nativa basea<strong>dos</strong> em critérios de sustentabili<strong>da</strong>de ambiental, social eeconômica;• ‌Arranjos de bioprospecção e de Acesso e Compartilhamento de Benefícios, que financiam a pesquisabiológica e parcerias entre empresas farmacêuticas e países com altos níveis de biodiversi<strong>da</strong>de;• ‌Administradores de pagamentos que pagam gestores ambientais para conservarem a biodiversi<strong>da</strong>de efornecerem serviços ambientais que beneficiam o público;• ‌Leilões de conservação, que podem ser utiliza<strong>dos</strong> na administração de pagamentos;• ‌Convênios de conservação, como parte de transações voluntárias de terras, de modo a inserir a conservação<strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de na escritura;• ‌Pagamentos para a proteção de bacias, que vão de pagamentos por usuários de água priva<strong>dos</strong>, agênciasde água ou ONGs, a pagamentos diretos pelos governos aos donos de terras particulares, e podem ser ummeio efetivo de fornecer o abastecimento confiável de água;• ‌Parcerias Público-Priva<strong>da</strong>s, que exploram oportuni<strong>da</strong>des de negócios para conservar a biodiversi<strong>da</strong>de epodem relacionar débitos comerciais a subsídios públicos para produzir benefícios sociais, comerciais e paraa biodiversi<strong>da</strong>de.C a p í t u l o 5 ∙ pá g i n a 2 0 2

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