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Plano de Contingência Nacional do Sector da Saúde para a ...

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Quan<strong>do</strong> a transmissão pessoa-a-pessoa, eficaz e sustenta<strong>da</strong>, ocorrer, seja por vírusA(H5N1), seja por qualquer outro vírus <strong>da</strong> gripe <strong>de</strong> origem aviária, será impossívelconter a pan<strong>de</strong>mia.Importa, assim, que os esforços se orientem, primeiro, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> prevenção <strong>da</strong>propagação <strong>do</strong> vírus A(H5N1) nos animais e <strong>da</strong> sua transmissão ao homem e após aemergência <strong>do</strong> vírus pandémico, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>tecção precoce <strong>de</strong> casos e <strong>da</strong> minimização<strong>da</strong> disrupção social <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> pan<strong>de</strong>mia.Uma vez que se consi<strong>de</strong>ra inevitável a ocorrência <strong>de</strong> uma pan<strong>de</strong>mia causa<strong>da</strong> por umvírus <strong>da</strong> gripe <strong>de</strong> origem aviária, é necessário que o País tenha monta<strong>da</strong> uma estratégia<strong>de</strong> minimização <strong>do</strong> seu impacte na população. Ca<strong>da</strong> indivíduo poupa<strong>do</strong> à infecçãopelo eventual vírus pandémico representa, também, a eliminação <strong>de</strong> uma fonte <strong>de</strong>contágio <strong>para</strong> outros. O atraso e/ou a redução <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> propagação <strong>da</strong> eventualpan<strong>de</strong>mia po<strong>de</strong>rão proporcionar, assim, a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> muitos virem a servacina<strong>do</strong>s em tempo útil.O presente plano específico foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> com o objectivo geral <strong>de</strong> pre<strong>para</strong>r, <strong>de</strong>uma forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> portuguesa, a implementação <strong>da</strong>s necessárias medi<strong>da</strong>s<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública não farmacológicas. Estas visam controlar a infecção gripal,reduzir ou retar<strong>da</strong>r a propagação local e nacional <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença e minimizar o risco individual,ten<strong>do</strong> como objectivo específico eliminar ou diminuir a exposição <strong>de</strong> indivíduossusceptíveis ao vírus.É assim que, com base na evidência científica disponível, se apresentam:a) Os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> protecção individual, no que diz respeito à infecção provoca<strong>da</strong>por vírus <strong>da</strong> gripe, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se as indicações quanto ao uso <strong>de</strong> Equipamentos<strong>de</strong> Protecção Individual (EPI), as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> higiene <strong>da</strong>s mãos e as medi<strong>da</strong>s<strong>de</strong> higiene respiratória;b) As medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> distanciamento social, com especial relevo <strong>para</strong> o isolamento,a quarentena e o encerramento <strong>de</strong> espaços ou o cancelamento <strong>de</strong> eventos, <strong>de</strong>forma voluntária ou compulsiva;c) Os procedimentos, acções e recomen<strong>da</strong>ções a <strong>de</strong>senvolver no contexto <strong>de</strong>viagens internacionais, por via aérea ou marítima;d) As medi<strong>da</strong>s e procedimentos relaciona<strong>do</strong>s com a revisão <strong>do</strong>s suportes legislativosque careçam <strong>de</strong> alterações, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agilizar ou possibilitar aintervenção <strong>da</strong>s Autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (AS);e) As parcerias a <strong>de</strong>senvolver, com a participação <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> locais,visan<strong>do</strong> apoiar ou criar estruturas <strong>de</strong> suporte social.As medi<strong>da</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com a administração <strong>de</strong> vacinas, a vigilância clínica <strong>de</strong>contactos e/ou expostos ao vírus, a investigação e a vigilância epi<strong>de</strong>miológicas são<strong>de</strong>scritas noutros planos específicos. No campo <strong>da</strong> comunicação, abor<strong>da</strong>m-se asquestões relaciona<strong>da</strong>s com a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s técnicos a divulgar, constan<strong>do</strong>as estratégias a a<strong>do</strong>ptar <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> Específico <strong>de</strong> Comunicação.As intervenções propostas são, adiante, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s por medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública. ADirecção-Geral <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> (DGS) é a instituição responsável por <strong>de</strong>finir os princípios eas linhas orienta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> actuação nesta área. Cabe às Administrações Regionais <strong>de</strong>136plano <strong>de</strong> contingência nacional <strong>do</strong> sector <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>para</strong> a pan<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> gripe

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