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Plano de Contingência Nacional do Sector da Saúde para a ...

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O <strong>do</strong>ente com sintomatologia suspeita que recorra espontaneamente a qualquerserviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, público ou priva<strong>do</strong>, <strong>de</strong>verá ser isola<strong>do</strong> em sala própria e, preferencialmente,com acesso a casa <strong>de</strong> banho <strong>para</strong> seu uso exclusivo, até à vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>suspeição e ao transporte <strong>para</strong> o Hospital <strong>de</strong> Referência. Admite-se a a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong>procedimentos semelhantes nas fases 4 e 5 <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> alerta pandémico, conformese encontra <strong>de</strong>scrito nos <strong>Plano</strong>s Específicos <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> em Ambulatórioe <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> em Internamento.No perío<strong>do</strong> pandémico, os <strong>do</strong>entes com suspeita <strong>de</strong> gripe <strong>de</strong>verão ser atendi<strong>do</strong>s emespaços exclusivamente <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s a esta patologia, os Serviços <strong>de</strong> Atendimento <strong>da</strong>Gripe (SAG), tal como se preconiza no <strong>Plano</strong> Específico <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> emAmbulatório. Nas situações <strong>de</strong> internamento, os <strong>do</strong>entes <strong>de</strong>verão ser interna<strong>do</strong>sem salas próprias e por coorte <strong>de</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início <strong>do</strong>s sintomas (<strong>Plano</strong> Específico <strong>de</strong>Cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> em Internamento).I<strong>de</strong>almente, o isolamento <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes <strong>de</strong>verá ser voluntário. O recurso ao isolamentocompulsivo será limita<strong>do</strong> a situações extremas, nas fases 4 e 5 e no início <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>pandémico (ausência ou poucos casos <strong>de</strong> gripe pandémica em Portugal).2.2. QuarentenaA restrição <strong>de</strong> movimentos ou <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos assintomáticos, contactos<strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes ou expostos a outras fontes <strong>de</strong> infecção, não é recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> como medi<strong>da</strong>universal, em nenhuma fase <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> gripal.Contu<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rá ser admiti<strong>da</strong> em situações excepcionais, <strong>de</strong> que são exemplo asseguintes:a) Número relevante <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> gripe numa área geográfica perfeitamente <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>(quarentena <strong>de</strong> zona geográfica);b) Aparecimento <strong>de</strong> um caso <strong>de</strong> gripe em instituições on<strong>de</strong> se encontrem pessoascom eleva<strong>do</strong> risco <strong>de</strong> complicações <strong>de</strong> gripe (hospitais, lares <strong>de</strong> i<strong>do</strong>sos,entre outros);c) Contactos <strong>de</strong> viajantes <strong>do</strong>entes, expostos durante a viagem;d) Quarentena <strong>do</strong>s coabitantes, nas fases 4, 5 ou início <strong>da</strong> fase 6, se justificável.Nestas situações, aconselha-se a quarentena por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo máximo <strong>de</strong> 7dias após o contacto com o <strong>do</strong>ente, no <strong>do</strong>micílio, quan<strong>do</strong> possível e a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> (medi<strong>da</strong>a avaliar em função <strong>da</strong> evidência científica disponível e <strong>do</strong> risco epi<strong>de</strong>miológico).Na quarentena geográfica, <strong>de</strong>verão ser claramente estabeleci<strong>do</strong>s os limites geográficos<strong>da</strong> zona em quarentena e <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s os procedimentos <strong>para</strong> entra<strong>da</strong> e saí<strong>da</strong> <strong>de</strong>pessoas, bens e produtos.O recurso a quarentena compulsiva <strong>de</strong>verá ser limita<strong>do</strong> a situações extremas, nasfases 4 e 5 e no início <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> pandémico (ausência ou poucos casos <strong>de</strong> gripepandémica em Portugal).A execução <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e procedimentos necessários à operacionalização <strong>da</strong>quarentena é <strong>da</strong> competência <strong>da</strong>s Autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (AS). Em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>splanos específicos - medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública157

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