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Plano de Contingência Nacional do Sector da Saúde para a ...

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Prevê-se também a intervenção <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> na <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> Pública, através <strong>da</strong> linhahierárquica <strong>de</strong> Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, quan<strong>do</strong> necessário.Ain<strong>da</strong> no campo <strong>da</strong> Prevenção, Contenção e Controlo, são contempla<strong>da</strong>s outras medi<strong>da</strong>scom potencial <strong>para</strong> retar<strong>da</strong>r o aparecimento <strong>do</strong> vírus pandémico e, uma vezpresente em qualquer outro lugar <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, <strong>para</strong> atrasar a sua entra<strong>da</strong> em Portugal.Neste âmbito, são i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s que potenciam a articulação efectivaentre as Autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (humana) e as Autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Veterinária,fun<strong>da</strong>mental no início <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> alerta pandémico, as que reforçam a vigilânciaepi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong> casos humanos, suspeitos ou confirma<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença provoca<strong>da</strong>por um novo subtipo viral, assim como as que agilizam a i<strong>de</strong>ntificação, vigilância e aplicação<strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controlo junto <strong>do</strong>s contactos ou <strong>da</strong>s pessoas potencialmenteexpostas a um novo subtipo viral.O <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Contingência</strong> <strong>Nacional</strong> inclui, também, o planeamento <strong>de</strong> intervenções que,ultrapassan<strong>do</strong> a esfera <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s preventivos e curativos, se revelamessenciais à acção directa <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e se situam no âmbito <strong>da</strong> informaçãoe <strong>da</strong> comunicação em saú<strong>de</strong>. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma pan<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> gripe, ou apenas asua ameaça, aumenta o nível <strong>de</strong> exigência quanto às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> informação emsaú<strong>de</strong> e quanto à comunicação.O sucesso <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> resposta perante emergências <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>,<strong>de</strong> forma directa, <strong>da</strong> celeri<strong>da</strong><strong>de</strong> com que os casos são conheci<strong>do</strong>s e <strong>da</strong> fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> informação que lhes diz respeito. Deste mo<strong>do</strong>, o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> <strong>Contingência</strong> <strong>Nacional</strong>preconiza o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um sistema integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação dirigi<strong>do</strong> à gripe– o Sistema Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Informação <strong>da</strong> Gripe ou SIIG (<strong>Plano</strong> Específico <strong>de</strong> Informaçãoem Saú<strong>de</strong>).O SIIG fará a integração <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s provenientes <strong>de</strong> diversas fontes e possibilitaráo seu tratamento, armazenamento e análise, bem como a sua difusão <strong>para</strong> as estruturasque serão responsáveis pela avaliação <strong>de</strong> risco, em ca<strong>da</strong> momento. O SIIGprovi<strong>de</strong>nciará, ain<strong>da</strong>, outra informação essencial à toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, no sector <strong>da</strong>saú<strong>de</strong> e noutros sectores <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Coerente com a intenção <strong>de</strong> usar, tanto quanto possível, as infra-estruturas já cria<strong>da</strong>s,o SIIG terá como fontes primárias os sistemas <strong>de</strong> informação no âmbito <strong>da</strong>gripe existentes em Portugal, sejam <strong>de</strong> vigilância, <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> serviçosou outros, e que funcionarão como Sistemas <strong>de</strong> Informação Primários (SIP). Prevê--se, contu<strong>do</strong>, a criação, e posterior integração, <strong>de</strong> novos sistemas primários, quan<strong>do</strong>necessário. Encontra-se em <strong>de</strong>senvolvimento um sistema que permitirá a gestãoelectrónica <strong>de</strong> aspectos <strong>do</strong> processo clínico <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> <strong>do</strong>ente com gripe – o Sistema<strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Apoio à Prestação <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s no âmbito <strong>da</strong> Gripe (SIAPC-G) – comfuncionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> em pan<strong>de</strong>mia, <strong>de</strong> que se salienta o controloelectrónico <strong>da</strong> prescrição <strong>de</strong> antivirais. O SIAPC-G assegurará, ain<strong>da</strong>, as vias <strong>de</strong> comunicaçãoinformática efectivas entre as diversas instituições presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.O SIIG permitirá a aplicação <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>mic Intelligence 2 (EI), através <strong>da</strong>_______________________________________________________________________________________________________________2A Epi<strong>de</strong>mic Intelligence po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como o conjunto <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com a <strong>de</strong>tecção precoce,verificação, avaliação e investigação <strong>de</strong> acontecimentos que po<strong>de</strong>m representar uma ameaça <strong>para</strong> a saú<strong>de</strong> pública,com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> possibilitar a implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controlo. Compreen<strong>de</strong> duas vertentes essenciais:a vigilância <strong>de</strong> acontecimentos <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s através <strong>do</strong>s “sistemas clássicos” <strong>de</strong> vigilância e <strong>de</strong> monitorização <strong>da</strong>morbili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a vigilância basea<strong>da</strong> em acontecimentos “captura<strong>do</strong>s”, isto é, a vigilância <strong>de</strong> ocorrênciasconheci<strong>da</strong>s a partir <strong>de</strong> notícias ad-hoc não estrutura<strong>da</strong>s, sejam notícias oficiais ou rumores, produzi<strong>da</strong>spor fontes formais ou informais.introdução23

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