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séries univariantes de tempo - metodologia de Box & Jenkins

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160cionarem previsões bastante satisfatórias quando comparados com os <strong>de</strong>maismétodos existentes para a Analise <strong>de</strong> Series Temporais.Essa situação po<strong>de</strong> ser creditada, em muitos aspectos, às característicasda <strong>metodologia</strong>, cuja utilização apresenta algumas restrições <strong>de</strong> or<strong>de</strong>moperacional. Entre elas, po<strong>de</strong>m-se <strong>de</strong>stacar as seguintes:- a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um conhecimento teórico <strong>de</strong> estatística bastante superiorao usualmente ministrado nas disciplinas <strong>de</strong> cursos, on<strong>de</strong> a estatísticae vista como meio e não fim;- a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um numero mínimo relativamente gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> observaçõespara produzir previsões acuradas: em torno <strong>de</strong> 40 para séries não sazonaise, para series sazonais, 30 mais três vezes o tamanho do ciclo<strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>;- a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso a pacotes computacionais, dado o gran<strong>de</strong> volume<strong>de</strong> cálculos necessários;- a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguma experiência e sensibilida<strong>de</strong> técnica para oestabelecimento da or<strong>de</strong>m do mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>ntificado, além do mero uso mecânico<strong>de</strong> programas computacionais "enlatados";- a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proporcionar a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>loque satisfaça as condições exigidas pelos dados, <strong>de</strong> acordo com o critériointerpretativo <strong>de</strong> cada usuário; 2- os parâmetros dos mo<strong>de</strong>los estimados não são atualizados a cada novaobservação obtida, pressupondo, por conseguinte, que o processo queestá sendo analisado mantém a mesma estrutura para todos os horizontes<strong>de</strong> previsão, o que nem sempre e verda<strong>de</strong>;- as previsões obtidas ten<strong>de</strong>m a media do processo para horizontes distantes,em todos os mo<strong>de</strong>los propostos por <strong>Box</strong> & <strong>Jenkins</strong>, indicandouma importante limitação do método;- apresenta custo operacional alto, quando comparado com outros métodos<strong>de</strong> Analise <strong>de</strong> Series Temporais.Entretanto a experiência tem mostrado, cada vez mais, a importância <strong>de</strong>ssemétodo. As previsões assim obtidas são, em geral, melhores do que asproporcionadas pela maioria dos métodos baseados em mo<strong>de</strong>los econométricoscorrentes <strong>de</strong> ajustamento.Nesse contexto, e necessário salientar a gran<strong>de</strong> preocupação dos pesquisadores<strong>de</strong> séries <strong>de</strong> <strong>tempo</strong> em estabelecer os limites <strong>de</strong> conveniênciapara a utilização <strong>de</strong> cada <strong>metodologia</strong> <strong>de</strong> Analise <strong>de</strong> Séries Temporais.Na aplicação prátiu^ da <strong>metodologia</strong> às duas séries analisadas neste documento^po<strong>de</strong>m-se verificar algumas características do processo <strong>de</strong> "mo<strong>de</strong>lizaçao"das séries <strong>tempo</strong>rais e constatar as potencialida<strong>de</strong>s do métodoatravés da obtenção <strong>de</strong> previsões bastante precisas.2 Essa restrição c a anterior foram as mais criticadas no <strong>de</strong>correr da década passada. Como conseqüência, vários autorespropuseram formas alternativas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los, entre as quais se <strong>de</strong>stacam os procedimentos <strong>de</strong>CLEVELAND (1972): Função <strong>de</strong> autocorrelação inversa; <strong>de</strong> AKAIKE (1973): Minimum Akaike Information CriteriumEstimation (MAICE); <strong>de</strong> PARZEN (1976): Criterion Autoregressive Transferfunction (CAT); <strong>de</strong> GRAY,KELLEY & McINTIRE (1978); <strong>de</strong> NERLOVE, GRETHER & CARVALHO (1979). Para <strong>de</strong>talhes sobre estes procedimentos,ver MORKTTIN & TOLOI (1981).

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