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séries univariantes de tempo - metodologia de Box & Jenkins

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O processo <strong>de</strong> transformação da serie não estacionaria em estacionariaé feito através do operador diferença, V c '=(l - B)^. O número "d" <strong>de</strong> diferençasnecessárias para se obter a cstacionarieda<strong>de</strong> da serie e alcançadoquando a função <strong>de</strong> autocorrelacao da série W t = V^Xj. <strong>de</strong>cresce rapidamentepara zero.Na maioria das séries, o número <strong>de</strong> diferenças "d" é pequeno,com d < 2.Para tais casos, a análise das autocorrelaçoes é suficiente, em geraj-,com uma inspeção nos 15 ou 20 coeficientes iniciais <strong>de</strong> autocorrelacao(isto ê, p k , k=l, 2, 3, ..., 20).Deve-se notar, entretanto, que essa forma <strong>de</strong> obter "d" se baseia em umaavaliação subjetiva do pesquisador. O julgamento do fato <strong>de</strong> a função <strong>de</strong>autocorrelacao <strong>de</strong>crescer rapidamente para zero po<strong>de</strong>rá apresentar situações<strong>de</strong> duvida.Como foi visto, o numero <strong>de</strong> diferenças necessárias para tornar a serieestacionaria e igual ao numero <strong>de</strong> raízes da equação característica(B) = O que caiam sobre a fronteira do círculo unitário.A dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> julgamento e bastante comum naquelas series on<strong>de</strong> o mo<strong>de</strong>loé <strong>de</strong>finido por parâmetros que, embora satisfazendo a condição <strong>de</strong>estacionarieda<strong>de</strong>, se apresentam com valores próximos a fronteira do círculounitário. A queda, nesse caso, da função <strong>de</strong> autocorrelacao parasucessivas diferenças da serie po<strong>de</strong> não apresentar alterações significativas.Para facilitar a escolha <strong>de</strong> "d", ANDERSON (1979) sugere a análise <strong>de</strong>mais um instrumento, que e o estudo do comportamento da variancia dasséries sucessivamente diferenciadas. A análise baseia-se no fato <strong>de</strong> avariancia <strong>de</strong> uma série não estacionaria ser maior que avariancia da sérietransformada em estacionaria, através do operador diferença,e, quandoessa e conseguida,uma sobredif erenciaçao (isto e,uma operação diferençaa mais do que o necessário para a obtenção da estacionarieda<strong>de</strong>) apresentaum acréscimo substancial da variabilida<strong>de</strong> da série.Apôs estabelecer "d", tal que W(- = V Xj. e estacionaria, trabalha-se coma série W t , que po<strong>de</strong> ser representada por um processo ARMA, para estabelecera or<strong>de</strong>m (p,q). Como a maioria das séries econômicas se caracterizampor serem passíveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrição por um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> baixa or<strong>de</strong>m,on<strong>de</strong> tanto "p" quanto "q" assumem valores inferiores ou iguais a dois,o estabelecimento da or<strong>de</strong>m (p,q) torna-se bastante simples, tendo emvista o conhecimento que se tem das características da função <strong>de</strong> autocorrelacaodas séries <strong>de</strong>scritas por mo<strong>de</strong>los AR(p) , MA(q) e ARMAÍp.q) 14 :um MA(q) tem memória <strong>de</strong>^"q" períodos e um AR(p), embora possuindo memóriainfinita,tem função <strong>de</strong> autocorrelacao que <strong>de</strong>clina geometricamentepara zero 5 . Alem disso, para uma <strong>de</strong>finição precisa da or<strong>de</strong>m "p" <strong>de</strong> umprocesso AR(p), existe o instrumento da função <strong>de</strong> autocorrelacao parcialdo processo, a qual, para um mo<strong>de</strong>lo auto-regressivo, se apresentacom memória finita <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m "p".' Deve-se salientar que, se a série não se caracteriza por ser representada por um processo <strong>de</strong> baixa or<strong>de</strong>m, a especificação<strong>de</strong> "p" e "q" torna-se bastante difícil, pois o meio dispontVel e' o <strong>de</strong> tentar adivinhar seus valores, fato que,obviamente, só terá algum valor prático se houver experiência suficiente (e, às vezes, sorte!) no processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem<strong>de</strong> se'ries <strong>tempo</strong>rais.[ sse é o caso geral, on<strong>de</strong> as raízes <strong>de</strong> r/>! Ht são distintas e reais. Se houver raízes complexas, o <strong>de</strong>clínio das autocorrelaçoesterá a forma senoitlal (para maiores discussões a respeito, inclusive <strong>de</strong>monstração, ver BOX & J l- NKINS (1976).

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