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REVISTA_DO_INSTITUTO_GEOGRAFICO_E_HISTOR

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Conclusão<br />

No caso estudado de Maria Quitéria, ao que parece, esse Baker<br />

foi apresado dos portugueses nos combates da Bahia, o que demonstra<br />

que não tivemos apenas vinte e cinco desses excelentes fuzis no Exército<br />

da Independência. É, por essa razão, dos combates de um pelotão feminino,<br />

liderado com total bravura que Maria Quitéria foi condecorada<br />

na Corte pelo próprio Imperador. Essa condecoração também aparece<br />

no desenho de Augusto Earle, demonstrando a veracidade dos heróicos<br />

combates terminados em 2 de julho de 1823 na Bahia e comemorados<br />

até hoje no estado.<br />

É uma questão de um exército em combate ter não só seus fuzis<br />

encomendados ao fabricante, mas também tomados ao inimigo em pleno<br />

combate de libertação da Pátria auriverde nascente. Enfim, temos a<br />

clássica e verdadeira imagem trazida a nós pelo conhecimento de Maria<br />

Graham e pelo grande artista Augusto Earle, de uma combatente ostentando<br />

um kilt e junto a esse uniforme diferenciado, temos uma medalha<br />

conferida pelo próprio Imperador e, por fim, temos um bom fuzil de<br />

precisão, o Baker como armamento.<br />

Fotos de um Fuzil Baker com o monograma de P. I, exposto no museu de<br />

armas belga:<br />

Baker, calibre 15 mm, identificado com o monograma de nosso Imperador<br />

(1822-1831), debaixo da coroa.<br />

116 | Rev. IGHB, Salvador, v. 108, p. 107/119, jan./dez. 2013

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