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REVISTA_DO_INSTITUTO_GEOGRAFICO_E_HISTOR

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Posteriormente, figurou, como representante da imprensa baiana,<br />

entre os nomes da Bahia, indicados pelo Governo do Estado, para o<br />

Conselho Nacional de Educação.<br />

Foi ainda escolhido para representar a Imprensa Baiana na Comissão<br />

de Urbanismo criada nesta Capital, na qual exerceu o cargo de<br />

secretário até sua extinção.<br />

Em 1948 foi designado para presidir a Comissão Organizada do<br />

III Congresso Nacional de Jornalistas e, em novembro de 1949, aclamado<br />

presidente do mesmo certame. No desempenho dessas funções<br />

revelou o Cônego Manoel Barbosa qualidades que tornaram credor do<br />

respeito e da admiração de todos os congressistas, inclusive daqueles<br />

que militavam em campos doutrinários opostos. Graças a essa atuação,<br />

o certame alcançou o maior êxito e marcou um grande passo para a<br />

solução dos problemas da imprensa em nosso País e para o congraçamento<br />

dos jornalistas brasileiros.<br />

Além de assíduo colaborou da imprensa local, foi diretor da<br />

“Revista Eclesiástica da Bahia”, órgão oficial desta Província Eclesiástica,<br />

e Vice-Presidente da Associação Baiana de Imprensa.<br />

No arquivo público<br />

Nomeado em 9 de março de 1935, Arquivista – Chefe de Seção<br />

da Diretoria do Arquivo Público e Inspetoria dos Monumentos, tomou<br />

posse a 22 do mesmo mês e exerceu o cargo até dezembro de 1937,<br />

quando foi demitido pelo Governo militar neste Estado pelo crime de<br />

“não rezar na mesma cartilha”.<br />

Nos vinte oito meses que trabalhou naquele importante repositório<br />

de documentos da Bahia, reafirmou a sua dedicação pelo passado<br />

baiano, excercendo proveitosa e oportuna fiscalização para impedir a<br />

saída de objetos de arte para outros Estados, e realizando o primeiro<br />

tombamento de monumentos históricos baianos. Confirma essa atuação<br />

o Relatório sobre a Inspetoria Estadual de Monumentos Nacionais,<br />

correspondente ao ano de 1936, publicado no vol. XXVI, dos Anais do<br />

Arquivo Público da Bahia.<br />

Rev. IGHB, Salvador, v. 108, p. 315/328, jan./dez. 2013 | 321

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