Na sociedade numismática O Cônego Manoel Barbosa foi um grande entusiasta da Numismática. A Bahia lhe deve incontestavelmente o movimento que iniciou, e 1946, em favor da nossa numismática. Por iniciativa sua, foram cunhadas as últimas medalhas baianas e se fundou, nesta Capital, em junho de 1946, a Sociedade Numismática da Bahia, instituição fadada a prestar ao nosso Estado serviços relevantíssimos e contribuir para que a Bahia voltasse a ocupar o lugar que tem direito na numária brasileira. A sua coleção de medalhas comemorativas era uma das poucas existentes neste Estado, destacando-se pelo volume e qualidade das peças que possuía. Era o único colecionador de medalhas do Vaticano na Bahia. O Cônego Manoel Barbosa foi o primeiro Secretário da Sociedade Numismática da Bahia. Nos domínios da história Desde os tempos do Seminário dedicou-se o Cônego Manoel Barbosa aos estudos históricos, principalmente da parte referente à Igreja no Brasil. Não se contentou com a pesquisa paciente e demorada que vinha realizando nos arquivos desta Capital e do Rio de Janeiro. Transformouse num grande colecionador de obras raras sobre assuntos de nosso País e possuía uma das melhores, senão a melhor, biblioteca particular, sobre assuntos de nossa história eclesiástica. Graças aos seus estudos e a essa paixão de possuir tudo quanto se escreveu sobre a Igreja em terras brasileiras, é que se tornou uma das maiores autoridades em assuntos do passado eclesiástico no Brasil. Em jornais e revistas desta Capital e do País encontrou-se dispersos, muitos dos seus trabalhos históricos. Em 1945 publicou “A Igreja no Brasil”, livro que mereceu honrosas apreciações dos nossos principais historiadores e homens de cultura. 324 | Rev. IGHB, Salvador, v. 108, p. 315/328, jan./dez. 2013
Foram poucos os historiadores que, no Brasil, se consagraram como o Padre Manoel Barbosa, aos estudos dos anais da Igreja em nossa terra. Entre eles estão na vanguarda Cônego Raimundo Trindade, diretor do Museu de Inconfidência em Ouro Preto, Frei Basílio Rower O.F.M., o historiador da Ordem Franciscana Brasileira, e o Padre Heliodoro Pires, o autor de “Páginas da nossa História Eclesiástica” e de outros volumes primorosos sobre o nosso passado. Quando, em 1945, publicou “A Igreja no Brasil”, livro que mereceu honrosas apreciações da imprensa, de historiadores e homens de cultura, teve a satisfação de receber dos três sacerdotes citados referências elogiosas. O primeiro envio-lhe estas palavras de estimulo: “acabo de percorrer, encantado, “A Igreja no Brasil” de sua autoria. Nenhum estudioso de nossa História Eclesiática já desprezar o seu precioso livro. Qualquer interrogação no tocante aos lances mais salientes dessa história aí terá resposta pronta e documentada. O estilo sóbrio e nítido, como compete ao assunto, é outra magnífica recomendação para o seu trabalho.” Do segundo é esta valiosa opinião: “Recebi o livro” “A Igreja no Brasil” e depois de o ter lido quase todo, só tenho palavras de louvor para o autor, que não se poupou a muitas pesquisas para apresentar trabalho tão perfeito e de tanta utilidade”. O terceiro dirigiu ao Sr. Arcebispo Primaz este telegrama: “Rogo transmitir Padre Manoel Barbosa felicitações calorosas livro magistral, aspectos gloriosos vida religiosa Brasil. Esta obra alto valor idéia forma patenteado descortino cargo talento robusto representa título imperecível benemerência clero Bahia ufana cultura letra nacional, grande passo construção história catolicismo América do Sul”. No 1º Congresso de História da Bahia apresentou o Cônego Manoel Barbosa os cinco trabalhos seguintes: A) Lápides proclamadoras das duas maiores devoções brasileiras, existentes na Bahia; B) A primeira reunião do Episcopado Brasileiro; C) livros “Breviário da Bahia” e D) “Livro de Honras” de Afrânio Peixoto. Naquele momento estava empenhado no preparo de outros trabalhos sobre a Igreja na Bahia, destacando-se o volume “Igrejas da Ci- Rev. IGHB, Salvador, v. 108, p. 315/328, jan./dez. 2013 | 325
ISSN 1516-344x REVISTA DO INSTITUTO
REVISTA DO INSTITUTO GEOGRÁFICO E
© 2013 Instituto Geográfico e His
Édison Carneiro and Ruth Landes Au
GALERIA DE FOTOGRAFIAS 337 ESPAÇO
levantamento dos elementos e caract
Paulo Lachenmayer, OSB, abordando a
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Os paes e sobretudo as mães aponta
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em: http://www.cultura.gov.br/site/
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Édison Carneiro and Ruth Landes Au
O apoio de Carneiro ao longo da car
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Carneiro, Édison. Religiões Negra
Price, David H. Threatening Anthrop
Acessado no National Anthropologica
Maria Quitéria nas palavras de Mar
era chamada Maria, e não Mary como
A tela de 1920, de Domenico Failutt
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Notadamente, no caso da vila de Cac
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GOMES, Fernando; MONTEIRO, Márcia.
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Clero Com / procissoes na See, e la
DOCUMENTO 2 - Cod. CXVI/ 2-3 a fol.
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O monge alemão também prestou ser
O pioneirismo da TV Itapoan Sérgio
Canal 6, e a TV Jornal do Commérci
A Bahia passa a integrar hoje [19/1
O canal baiano, além de alterar co
forasteiro, um desses migrantes que
De outra feita, uma garota-propagan
Desenvolvendo um forte trabalho de
audiência voltar a ser a segunda m
chega a 250, dos 417 municípios ba
Rumo ao bicentenário do Dois de Ju
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O Dois de Julho: A imprensa como pr
ção de uma Junta Provisória de G
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ciudad de Bahia se instaló tambien
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Sua história literária se inicia
primeira, uma carta destinada a D.
jão felizes”. 48 O próprio Mace
zitana e editor de textos clássico
os erros na administração colonia
nascer nobre para ter infatuações
Ora, o Sr. Hypolito anda ha muitos
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juramento que haviamos dado de nos
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As tesouras censorias de 1828 e a g
Tive a sorte de encontrar o “Velh
Quem me conhece sabe que eu fui par
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The pedagogy of order in Bahia - tr
AHU datados de 1802, encontram-se e
Razão” o que na verdade cooperou
Ao se queixar ao Imperador (a 14 de
legitimados na mesma ocasião que V
Disponível em: . Acesso em: 14 ago
Aquisição de exemplares e endere