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REVISTA_DO_INSTITUTO_GEOGRAFICO_E_HISTOR

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da Faculdade Jorge Amado (Unijorge), expôs o tema “A pedagogia da<br />

ordem na Bahia – constitucionalismo e formação do Estado nacional<br />

pós-Dois de Julho no periódico Grito da Razão (1824)”.<br />

Com a mesa redonda de 28 de junho, realizada, portanto, quatro<br />

dias antes do Dois de Julho de 2013, o IGHB e a ABI tomaram a iniciativa<br />

de animar os estudos sobre a atuação da nascente imprensa baiana<br />

nos episódios que antecederam, ocorreram durante e sucederam a independência<br />

da Bahia. O estudo da história da imprensa baiana sofre de<br />

um lamentável deficit de pesquisa. A ação dos acadêmicos nesse vasto<br />

e curioso território da história da Bahia – a imprensa – é tímida. As<br />

contribuições mais recentes para preencher o vazio bibliográfico sobre<br />

o tema foram dadas pelo IGHB, pela ABI e pelo Nehib quando publicaram<br />

obras como Anais da Imprensa da Bahia (2.ed.), Apontamentos<br />

para a história da imprensa na Bahia (2.ed.), Memória da imprensa<br />

contemporânea e 200 anos de imprensa na Bahia. Artigos & pronunciamentos,<br />

dentre outros.<br />

O evento do IGHB e da ABI ocorreu numa sexta-feira após o<br />

feriado promovido por Decreto Municipal devido ao jogo da Copa das<br />

Confederações na véspera. Apesar disso, o público prestigiou a mesa<br />

redonda iniciada por volta das 14h com a revelação de Nelson Varón<br />

Cadena de que os embates entre 1821 e 1824 em função da independência<br />

baiana e confirmação da independência do Brasil aconteceram<br />

também nas páginas de 15 periódicos que circularam no período. Cadena<br />

serviu-se na ocasião de várias imagens e completou a exposição<br />

com fac-símiles de capas de jornais e revistas que dedicaram no século<br />

XIX e na primeira metade do século XX edições especiais ao Dois de<br />

Julho.<br />

Em seguida a presidente do IGHB, professora Consuelo Pondé<br />

de Sena, ofereceu sua contribuição ao tema ao recordar os resultados<br />

que obtivera com a pesquisa sobre o Sentinela Bahiense, um dos<br />

periódicos que Cadena citara pouco antes. A professora publicou em<br />

1983 o livro A independência reacionária na Independência: Sentinela<br />

Bahiense, que figura como o número 100 da série mantida pelo Centro<br />

de Estudos Bahianos da UFBA. Ela enriqueceu a exposição com episódios<br />

afins com o Dois de Julho, dentre os quais aquele que resultou<br />

198 | Rev. IGHB, Salvador, v. 108, p. 197/200, jan./dez. 2013

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