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REVISTA_DO_INSTITUTO_GEOGRAFICO_E_HISTOR

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sem periodicidade que circulavam uma vez por ano e nunca mais. Em<br />

1832 a Gazeta da Bahia publica edição extraordinária e em 1836 surge<br />

O Pirajá com a divisa “É dever da pátria amar a liberdade”. E em<br />

1839 A Aurora, editado na tipografia da Viúva Serva & Filhos, imprime<br />

e distribui suplemento de 4 páginas com o título “Dois de Julho” e referência<br />

de ser a 5 a edição em anúncio publicado dias antes, o que nos<br />

induz a crer que era editado anualmente desde 1935. Em 1849 e 1850<br />

circula O Dois de Julho, reaparece em 1852. E em 1858, O Dia Dois de<br />

Julho editado na tipografia de França Guerra.<br />

Mas é Abílio Bensabath que se notabilizou pela publicação de edições<br />

especiais, revistas em datas comemorativas, quem melhor promoveu<br />

os festejos, com o lançamento em 1905 da Revista Cívica que sabemos<br />

ainda circulava em 1923 quando editou edição comemorativa do Centenário<br />

da Independência da Bahia. Bensabath é um empreendedor que está<br />

a merecer um estudo de sua obra, é o maior editor de revistas da imprensa<br />

baiana em todos os tempos ainda que suas publicações tivessem um<br />

viés comercial. Em 1912 encontramos edição comemorativa de A Voz do<br />

Povo de Cachoeira e em 1936 edição especial da revista Rotary Bahiano.<br />

A grande imprensa não deixava por menos, dedicava na data manchetes<br />

a oito ou nove colunas, descrevia os Bandos Anunciadores dos bairros e<br />

ufanista convocava a população para festejar a data magna.<br />

Rev. IGHB, Salvador, v. 108, p. 201/217, jan./dez. 2013 | 217

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