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O farmacêutico na assistência<br />

farmacêutica do SUS: diretrizes para ação<br />

CAPÍTULO 4<br />

Gestão da assistência farmacêutica no SUS: uma abordagem<br />

estratégica e orientada para resultados<br />

A necessidade de responder a essas questões e obter autonomia e maior<br />

flexibilidade para o enfrentamento dos desafios existentes na gestão do SUS tem<br />

levado à busca de novos modelos de gerência de estabelecimentos públicos de<br />

saúde. Por outro lado, as alternativas analisadas e tentadas precisam estar bem<br />

fundamentadas e sempre correlacionadas com resultados eficazes e concretos.<br />

Nesse contexto, a distinção do uso das terminologias “gestão” e “gerenciamento”<br />

tornou-se necessária devido ao processo de descentralização do SUS, levando ao<br />

entendimento consensuado de que a função de gestão é, exclusivamente, pública<br />

e, por isso, não pode ser transferida nem delegada. Já o gerenciamento pode ser<br />

público ou privado (BRASIL, 2009).<br />

Assim, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) realizou debates<br />

objetivando construir consensos sobre alternativas de gerenciamento de<br />

unidades públicas. Essa ação, por meio de seminários, resultou na construção do<br />

“CONASS Documenta 14” (BRASIL, 2008). Nessa publicação, são destacados os<br />

principais problemas de gerenciamento nas unidades públicas de saúde, apontados<br />

pelos gestores. Entre as dificuldades apontadas, algumas merecem destaque<br />

(BRASIL, 2009, p. 38-40):<br />

• Dificuldades de contratação, principalmente para incorporar e/ou repor<br />

recursos humanos com agilidade, considerando as especificidades da<br />

área da Saúde Pública, como, por exemplo, para serviços de urgência/<br />

emergência.<br />

• Dificuldades na reposição do estoque de insumos diversos e de manutenção<br />

de equipamentos de saúde.<br />

• Deficiência no gerenciamento das unidades públicas que dificulta a adoção<br />

de mecanismos eficientes e resolutivos, que qualifiquem o cuidado<br />

e permitam o monitoramento e a avaliação dos resultados.<br />

• Elevado custo de manutenção.<br />

• Baixa produtividade.<br />

• Falta de flexibilidade administrativa, especialmente em relação à gestão<br />

orçamentária/financeira, de recursos humanos e processo de compras.<br />

As diferentes alternativas indicadas pelos secretários para enfrentar estes desafios<br />

e aprimorar o gerenciamento de unidades públicas de saúde foram:<br />

a) Organizações Sociais – OS<br />

b) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP<br />

c) Consórcios públicos<br />

d) Fundações de Apoio Universitário<br />

e) Autarquias<br />

f) Fundação Estatal<br />

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