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O farmacêutico na assistência<br />

farmacêutica do SUS: diretrizes para ação<br />

CAPÍTULO 3<br />

Planejamento estratégico aplicado à assistência farmacêutica<br />

Partindo da premissa que a realidade dos gestores é composta de problemas,<br />

oportunidades e ameaças, primeiramente recomenda-se aplicar a técnica<br />

que analisa o ambiente, pela combinação das forças e fraquezas do ambiente<br />

interno da organização, com as oportunidades e ameaças do ambiente externo<br />

(Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats - SWOT). Isso lhes permitirá uma<br />

análise estratégica e sistêmica do todo, disponibilizando-lhes uma espécie de bússola<br />

gestora.<br />

Para saber o passo a passo de uma Análise SWOT, existem,<br />

disponíveis na internet, inúmeros artigos e manuais com<br />

orientações, didáticos e de fácil compreensão.<br />

Ainda nessa primeira fase do PES, a identificação e a priorização dos problemas<br />

existentes é de grande utilidade. Para isso, algumas ferramentas são bastante<br />

úteis e de fácil aplicação, entre a quais destacam-se as ferramentas identificadas<br />

como da Gestão pela Qualidade Total, que vêm sendo amplamente utilizadas no<br />

planejamento e na gestão em saúde.<br />

Muitos autores, inclusive, defendem que a Gestão pela Qualidade Total constitui<br />

uma estratégia administrativa e deve estar alinhada à estratégia de negócio<br />

da organização, seja ela pública ou privada. Mas, para a obtenção de bons resultados,<br />

estudiosos desse tema também chamam a atenção para o fato de que se<br />

faz necessário que esse sistema de gestão pela qualidade esteja afinado com as<br />

necessidades do público-alvo, assim como com a escolha da metodologia mais<br />

adequada a ser utilizada em cada caso.<br />

Também apontam que não basta conhecer as ferramentas, é fundamental<br />

que os gestores saibam em que situação e quando devem utilizar cada uma. Outro<br />

aspecto importante, que merece destaque, é que o uso dessas ferramentas dissociado<br />

de uma cultura institucional adequada, voltada para a melhoria contínua<br />

e permanente dos processos de trabalho, que seja internalizada pela maioria dos<br />

integrantes da organização, não costumam produzir resultados duradouros. Para<br />

Kaoru Ishikawa (1997), a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa,<br />

exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização,<br />

principalmente dos gestores dos níveis hierárquicos mais elevados.<br />

Informações detalhadas sobre ferramentas da qualidade, inclusive as<br />

orientações sobre o passo a passo e sua aplicabilidade, estão disponíveis em<br />

inúmeros artigos e manuais, de fácil compreensão, acessíveis pela internet.<br />

No caso específico da identificação dos problemas – também chamados de<br />

nós críticos – e das respectivas propostas de solução, isso pode ser feito utilizando-<br />

-se a técnica denominada Brainstorming, traduzido como “tempestade cerebral”.<br />

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