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O farmacêutico na assistência<br />

farmacêutica do SUS: diretrizes para ação<br />

essa bancada que está deixando o seu mandato a colocar em votação em regime<br />

de urgência o PLP do Saúde +10. E nós não estamos pedindo dinheiro só para nós,<br />

municípios ou estados, ou mesmo só para a União. Nós estamos pedindo recursos<br />

para o sistema, sem ver a bandeira partidária e sim vendo o SUS, vendo a melhoria<br />

do acesso, da qualidade da atenção, da remuneração desses profissionais e o<br />

suprimento de tantos vazios assistenciais que são gerados muitas vezes dentro da<br />

própria Câmara dos Deputados e do Senado Federal.<br />

O CONASS apresentou aos candidatos à Presidência da República uma<br />

agenda para a saúde do Brasil, na qual listou 10 temas prioritários para que<br />

o SUS de fato se efetive como sistema universal. Em sua opinião, quais são as<br />

ações estratégicas que precisam ser efetivadas para que esses temas se tornem<br />

uma agenda permanente para o SUS?<br />

Wilson Duarte Alecrim - O que ocorre a cada eleição presidencial é que o<br />

CONASS reúne um grupo técnico altamente competente para fazer uma análise<br />

em relação à situação da saúde como política pública no Brasil e formatar uma<br />

série de propostas que no nosso ponto de vista são para serem apresentadas<br />

aos candidatos e aos coordenadores de campanha para que eles discutam e<br />

analisem se aquilo pode ou não fazer parte do conteúdo programático da candidatura<br />

que está dispu-ando a Presidência da República.<br />

Na penúltima eleição, nós tivemos mais adesão do que nesta. Nesta, as<br />

propostas que CONASS apresentou não entraram no debate da construção dos<br />

programas. Eventualmente, em uma ou outra proposta, víamos um candidato<br />

falando alguma coisa referente a um item dentro daqueles que nós havíamos<br />

proposto.<br />

Qual é a nossa preocupação? É que o candidato eleito está livre e descompromissado<br />

dos pontos a não ser daqueles um ou dois que foram veiculados<br />

durante a campanha eleitoral. Os demais ficam ao livre arbítrio do presidente<br />

ou do ministro. Enquanto isso, a organização do SUS pressupõe decisões que<br />

têm de ser discutidas nos colegiados até se chegar à instância tripartite. Acredito<br />

que o que devemos fazer agora, e vou propor isso na próxima assembleia do<br />

CONASS, já que a agenda foi encaminhada a todos os candidatos e não houve<br />

nenhuma manifestação, é o encaminhamento formal disso ao Conselho Nacional<br />

de Saúde (CNS). Vamos encaminhar formalmente a agenda para a saúde do<br />

Brasil ao CNS para que a submetam a uma análise e nos indiquem se existe uma<br />

forma de colocar isso em discussão como um documento originário do CONASS.<br />

Antônio Carlos Nardi - Acho que a agenda proposta pelo CONASS e a Carta<br />

do Conasems de Serra (2014), de Brasília (2013) e de Maceió (2012) se fundem<br />

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