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CAPÍTULO 1<br />
Uso Racional de medicamentos<br />
O farmacêutico na assistência<br />
farmacêutica do SUS: diretrizes para ação<br />
de um medicamento (como em casos de intoxicação). Sendo um manancial de<br />
informações confiáveis, esses centros também têm sido demandados a subsidiar<br />
as argumentações para as disputas judiciais por medicamentos.<br />
No Brasil, existem diversos Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos,<br />
localizados em faculdades de farmácia, conselhos ou hospitais, formando<br />
uma rede de cooperação denominada Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos<br />
(SISMED). Em 2010, foi fundada a Rede Brasileira de Centros e Serviços<br />
de Informação sobre Medicamentos (REBRACIM). A rede tem como objetivo<br />
coordenar e executar serviços e atividades voltados à produção e difusão de informação<br />
sobre medicamentos, visando o uso racional dessas tecnologias no âmbito<br />
do SUS. Essas entidades buscam fomentar o desenvolvimento e atingir maior número<br />
e maior atuação dos centros.<br />
Segundo Vidotti e colaboradores (2000), os CIM são diferentes das bibliotecas<br />
e dos centros de documentação, pois não disponibilizam apenas documentos<br />
ou referências bibliográficas, mas oferecem soluções para problemas concretos<br />
sobre medicamentos ou para uma situação clínica de um paciente.<br />
O Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal<br />
de Farmácia (CEBRIM/CFF) foi instituído por meio da Resolução CFF nº 285, de 22<br />
de março de 1996, e oferece o serviço de informações sobre medicamentos, fundamentadas<br />
nas melhores evidências científicas, como suporte aos profissionais<br />
da saúde no Brasil, visando à promoção de práticas terapêuticas seguras, eficazes<br />
e de melhor custo-benefício para a sociedade. O CEBRIM publica o boletim Farmacoterapêutica<br />
(editado desde 1996), bem como notas técnicas e alertas em<br />
farmacovigilância em sua página na internet (CFF, s.d.).<br />
De acordo com Oliveira e colaboradores (2011), a contribuição dos CIM nos<br />
estados, para a promoção do URM, participando e desenvolvendo ações nos vários<br />
níveis de gestão do SUS, busca a garantia da perenidade ao trabalho de qualificação<br />
dos serviços assistenciais, buscando também segurança, eficácia e efetividade<br />
das ações de saúde, em particular quanto ao uso dos medicamentos.<br />
1.8 Farmacovigilância<br />
Uma das ações para promoção do URM é a notificação relacionada ao uso<br />
de medicamentos, entre as demais ações de farmacovigilância. Para a OMS, a<br />
farmacovigilância é uma ciência que envolve atividades relativas à identificação,<br />
avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema<br />
possível relacionado com fármacos. Esse campo de atividade tem se expandindo<br />
e, recentemente, incluiu novos elementos de observação e estudo, como plantas<br />
medicinais, produtos para a saúde, terapias alternativas e vacinas. Comumente,<br />
entende-se a farmacovigilância como a ação de vigilância de reações adversas a<br />
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