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O farmacêutico na assistência<br />

farmacêutica do SUS: diretrizes para ação<br />

CAPÍTULO 5<br />

Avaliação da assistência farmacêutica<br />

coleta de dados. A discussão dos resultados com esses atores contribuirá<br />

na elaboração do relatório final, e, mais do que isso, trará parceiros para<br />

o uso dos resultados da avaliação no serviço.<br />

• O tomador de decisão está interessado no resultado e não na trajetória<br />

da avaliação. A ele basta que se apresente o resultado da forma mais<br />

objetiva possível, sem o detalhamento do processo metodológico.<br />

• O relatório final deve conter a menor quantidade de texto possível, com<br />

o maior número de informações, com uma breve interpretação destas,<br />

em quadros, tabelas e matrizes.<br />

• É fundamental adequar a linguagem ao público-alvo. Um relatório a ser<br />

apresentado ao gestor é diferente de um relatório apresentado para o<br />

controle social, por exemplo.<br />

Lembre-se de que a avaliação para um serviço precisa ser ágil e fornecer as<br />

respostas no momento da tomada de decisão. De nada adianta apresentar o resultado,<br />

se a decisão já foi tomada.<br />

Nemes (2001) destaca, também, que a avaliação em saúde desenvolverá<br />

maior potencialidade e sua utilização nos serviços será mais eficaz quanto mais<br />

pensarmos nela como decodificadora da realidade e, como produtora de insumos<br />

para o debate político. Nesse sentido, as avaliações dos serviços têm o papel de<br />

estabelecer os resultados da ação e de possibilitar aos envolvidos uma visão do<br />

andamento do serviço. As pesquisas não são isentas e refletem o momento e o<br />

contexto da assistência farmacêutica, ressaltando a importância do envolvimento<br />

dos profissionais e dos usuários nesse processo, para que todos entendam o resultado<br />

obtido e, na tomada de decisão, a participação seja, de fato, efetiva.<br />

Farmacêutico, incorpore a prática da avaliação no cotidiano da farmácia! Utilize<br />

a avaliação como ferramenta na tomada de decisão e como fator para incorporação<br />

de novos parceiros na construção da assistência farmacêutica, como os<br />

outros profissionais de saúde e do controle social.<br />

REFERÊNCIAS<br />

ALVES, C. K. A. A.; NATAL, S.; FELISBERTO, E.; SAMICO, I. Interpretação e análise das informações:<br />

O uso de matrizes, critérios, indicadores e padrões. In: SAMICO, I.; FELISBERTO, E.;<br />

FIGUEIRÓ, A. C.; FRIAS, P. G. (org). Avaliação em Saúde: Bases Conceituais e Operacionais. Rio<br />

de Janeiro: MedBook, 2010. p. 89-107.<br />

BARRETO, J. L.; CALVO, M. C. M. Avaliação em saúde e avaliação da assistência farmacêutica.<br />

In: Gestão da assistência farmacêutica [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa<br />

Catarina, Universidade Aberta do SUS - Florianópolis: UFSC, 2014.<br />

BARRETO, J. L.; GUIMARÃES, M. C. L. Avaliação da gestão da assistência farmacêutica básica<br />

em municípios baianos, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 6, p. 1207-1220,<br />

2010.<br />

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