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Descargar - nemac - UFSC

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e externo a entidade. Pois, dados duvidosos e inadequados podem gerar riscos não<br />

identificados ou avaliados. De acordo com COSO (2004b) a qualidade das informações<br />

implicam em questionar:<br />

684<br />

O conteúdo está apropriado – está no nível de detalhamento adequado?<br />

As informações são tempestivas – estão disponíveis quando requeridas?<br />

As informações são correntes – estão as mais recentes avaliadas?<br />

As informações são exatas – estão corretos os dados?<br />

As informações são acessíveis – estão de fácil obtenção por quem necessita?<br />

Os sistemas de informação de nada têm valor se os dados coletados não<br />

puderem ser passado adiante, como forma de comunicação amparada para a tomada de<br />

decisão. Como foi mencionado anteriormente, os meios de comunicação devem ocorrer<br />

em sentido amplo na organização, com foco na responsabilidade, definição da filosofia e<br />

abordagem do risco, além dos objetivos e metas da organização.<br />

Os meios de comunicação podem ser de diversas formas e tipos, dependem<br />

especificamente de empresa para empresa, muitas utilizam manuais de políticas,<br />

memorandos e comunicados internos, mensagens de correio eletrônico, notificações,<br />

avisos em murais e ou quadros, regulamentos e normas, entre outros.<br />

Quando evidencia-se, no interior da entidade, o bloqueio a “liberdade de<br />

expressão”, podem surgir falhas de comunicação, principalmente quando pessoas<br />

perdem a motivação de fornecer dados e fatos relevantes ao gerenciamento do risco,<br />

ainda mais, se estes sinais de bloqueio são originados em resposta ao comportamento<br />

profissional de superiores. COSO (2004b) menciona que nesses casos as pessoas até<br />

tem ciência de riscos significativos, mas não se mostram dispostos nem capazes de<br />

relatá-los.<br />

Enfim, são muitos os desafios, as necessidades funcionais, as limitações de<br />

sistema e processos de comunicação e informação; para atender a esses desafios, a<br />

administração deve estabelecer um plano estratégico com definições claras e acessíveis<br />

a todos na organização. De posse desse planejamento, a entidade pode vir a<br />

institucionalizar uma cultura de contribuição e comunicação recíproca e adequada à<br />

condução enérgica do gerenciamento de riscos corporativos.<br />

Monitoramento<br />

Em 17 de outubro de 2006, a Comissão Treadway iniciou um novo estudo com o<br />

intuito de desenvolver aplicações adicionais ao seu manual (COSO ERM – Application<br />

Techniques) de ferramentas de avaliação guiadas ao monitoramento dos componentes<br />

de controle. Uma vez que nos EUA é obrigatório, após promulgação da Sarbanes-Oxley,<br />

em sua seção 404, a existência de mecanismos que assegurem a eficiência e eficácia<br />

das estruturas de controle interno.<br />

Um dos mais importantes meios a comprovar a efetividade dos controles internos<br />

mostra-se por intermédio da implementação de processos de monitoramento e<br />

acompanhamento. Monitorar representa a identificação de deficiências internas, as quais<br />

são relatadas e dirigidas à gerência.<br />

De acordo com COSO (2007b) o monitoramento pode ser conduzido de duas<br />

maneiras: mediante atividades contínuas ou de avaliações independentes. Avaliações

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