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acta ordinis fratrum minorum - OFM

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A07nterno:ACTAORDINIS 16/5/07 16:37 Page 165AD CHRONICAM ORDINIS165identidade étnico-cultural; 3) a cultura dodescartável, provocando relativismo cultural;4) a instituição religiosa, invadida portal mentalidade, perde a força contra-culturala partir do Evangelho; 5) lacuna religiosae busca por espiritualidade, surgindo novasreligiões agressivas, desafiando a Igrejapara um anúncio eficiente do Evangelhoe constatando-se que Francisco continuaatraente para os jovens (fenômeno da Tocade Assis); 6) fenômeno de deseuropeizaçãodo cristianismo, da Igreja, com crescimentode sacerdotes e religiosos/as do hemisfériosul; 7) protagonismo dos leigos, não no estilode ordens terceiras, mas assumindo asinstituições religiosas; 8) deficiência naIgreja com relação ao planejamento, à organizaçãoe à gestão, elementos típicos da vidaeconômica e social moderna; 9) desafiospara as “obras institucionais” católicas noBrasil no sentido de definir sua identidade apartir do carisma, formar com novo modelode gestão e re-inventar a comunidade missionáriacom profecia e testemunho; 10) odilema das congregações com grandesobras é adaptar-se ao sistema vigente ou serfiel à opção pelos pobres. A segunda parteversou sobre a questão da modernidade oupós-modernidade, considerada de granderelevância para a tarefa da Vida Religiosa: amodernidade está em crise e a pós-modernidadecria um clima cultural com novo estilode vida, atinge nossa subjetividade eafetividade. Ela expressa a crise de sentidode nossa civilização. Na cultura pós-moderna:os grandes relatos já não convencem aninguém; as certezas tornam-se pequenas eprovisórias; torna-se cada vez mais difícilpara as pessoas definirem e viverem suasopções de vida; as organizações sociais epolíticas, os sistemas filosóficos e ideologiassão abalados em sua razão de ser; a escolae a família sofrem forte impacto; buscada satisfação imediata; ênfase no subjetivo,no prazer, com clima de violências nas relaçõeshumanas; supervalorização da liberdadeindividual, dificultando o diálogo inter-geracional,o exercício da autoridade e asolidariedade responsável. A terceira parteconcentrou-se sobre a necessidade de refundara “figura histórica” da Igreja e da Visos,com deficiência na relação entre compromissosocial e oferta de espiritualidade.Tanto a Igreja como a Ordem parecem estarpresas em estruturas sem agilidade. Ambasestão longe dos pobres, do povo. Nas grandescidades da América Latina a nossa Ordemestá ausente. A América Latina temelevada percentagem de juventude que significapotencialidade, mas também umgrande desafio e que deveria merecer nossapreferência.Em seguida procedeu-se à projeção dofilme Anel de Tucum. Após, o Ministro Geralpresidiu a eucaristia. Na homilia, ele situouo encontro dentro do espírito da Graçadas Origens. Disse que fazemos análisesbrilhantes, mas na hora da mediação, nãodamos os passos necessários. Comentandoo evangelho do dia (Mt 25), afirmou queantes os pobres eram considerados representantesde Cristo. Mas o próprio Cristomostra que ele se identifica com os pobres.Não se trata, então, de representação, masde identificação. Um grande questionamentopara a Ordem: como buscar essa identificaçãocom os pobres?À noite, Padre Edênio Valle, verbita,professor de Psicologia da Religião, presidenteda Conferência dos/as Religiosos/asdo Brasil por muitos anos, fez uma análisesobre a Conjuntura sócio-eclesial e da VidaReligiosa no Cone Sul. Introduziu o tema,afirmando que tem em mente a V Assembléiado CELAM, a realizar-se em maiopróximo, em Aparecida. Dividiu sua exposiçãoem três partes. A primeira consistiu nadescrição de dez grandes características doatual cenário mundial: 1) o processo da globalizaçãoneoliberal, com a implantação daeconomia de mercado, com concentraçãode riqueza nas mãos de corporações transnacionais,diminuição do poder do Estado,lógica da exclusão de muitos; surgimentodo “homo globalis”, condicionado pelos valorese mitos ditados pelo consumo imediatoe acrítico proposto por grupos que detêmos meios de comunicação e o poder econômicoe tecnológico; 2) a migração de populaçõesinteiras, com a possibilidade de resistênciapor meio de facções criminosas oude solidariedade e de defesa da própria

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