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acta ordinis fratrum minorum - OFM

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A07nterno:ACTAORDINIS 16/5/07 16:37 Page 167AD CHRONICAM ORDINIS167rasteiro, em comunhão com os pobres. Necessitamosde lucidez, de audácia e de grandecapacidade de autocrítica. Tenho a impressãode que nos dá medo assumir o discernimentocrente. Vejo como uma missãoimportante e fundamental dos ministros atarefa de semear esperança e criar condiçõesde futuro nas entidades. O objetivoúltimo da celebração da graça das origensestá em melhorar a qualidade de nossa vidae missão. Por isso, eu vos peço que consagreisvossas melhores energias e a maiorparte de vosso tempo a esta missão bela enada fácil: cuidar da qualidade de vida e demissão dos irmãos, segundo o perfil doirmão menor apresentado pelas prioridadesda Ordem:1. Espírito de oração e devoção: Baseando-nosnos relatórios dos visitadores gerais,constatamos com tristeza que osfrades têm pouco tempo para a oraçãopessoal e comunitária. A prioridade dasprioridades torna-se a última delas. Oativismo, não o trabalho, é o seu grandeinimigo. Devemos optar por um projetoequilibrado, ecológico de vida diária. Nabase do ativismo está a falta de fé, a faltade um encontro pessoal com Jesus. Acrise da Ordem não está na diminuiçãodo número, mas na crise de fé. E a fé sealimenta de oração pessoal e comunitária.Um irmão que não reza não pode serconsiderado evangelizador. O projeto defraternidade deve garantir meios paraque esta dimensão se converta realmenteem prioridade na vida do irmão.2. Vida fraterna: Nossa Ordem é uma fraternidade,e é na fraternidade que se realizanossa vocação. Um irmão não podeviver só. A fraternidade é sacramento edeve ser visível. O Capítulo Geral Extraordináriofala em seu documento finalque é necessário cuidar da vida fraterna,o que significa: prestar atenção à comunicaçãoentre os irmãos; cuidar das relaçõeshumanas; descobrir as raízes teológicasda fraternidade; lutar contra todaespécie de divisão; buscar e oferecer operdão; utilizar adequadamente os instrumentosde nossa legislação (formaçãopermanente, capítulo local, correção frae)É urgente discernir os lugares e modosde trabalho para abrir-nos aos campos aque nos chama a nossa vocação. Cadaentidade deveria ter irmãos nas missõesad gentes.f) Em nível de Conferência, a tarefa é situarcom equilíbrio a tensão entre o local,o particular (entidade) e o comum, ouniversal (Ordem). A colaboração nãodeve ser ato de boa vontade, mas obrigação.Devemos continuar apostando nacolaboração inter-provincial e avaliandoseriamente a questão de reestruturaçãodas entidades destas duas Conferências.Não nos resta muito tempo.Em seguida, reservou-se um tempo paraaprofundamento e questionamentos.No dia 28 de fevereiro, deu-se ainda continuidadeàs apresentações das demais entidadescom espaço para diálogo de aprofundamentoda matéria exposta. O MinistroGeral agradeceu todas as exposições, elogiouo fato de as entidades não se envergonharemem desnudar-se. E perguntou atítulo de desafio: o Capítulo Geral de 2006pede que se estude o resultado do mesmo;como estamos saindo da vida light e implementandoos seus pedidos?Frei Amaral lembrou que três anos atráslançara um pedido concreto. Agradeceu asrespostas positivas por parte de algumasprovíncias. Desta vez, faz o pedido em favorda Custódia do Bom Pastor (Zimbabwe).A Custódia tem vocações, mas tem dificuldadepara manter três casas de formação.Pediu também por Marrocos.Após um cafezinho, a palavra foi dadaao Ministro Geral, Frei José Carballo. Agradeceupelos relatórios feitos e apresentousua reflexão, da qual destacamos as seguintesidéias:Estamos vivendo a graça das origens,um projeto com três momentos complementares:discernir, projetar e celebrar. Somoschamados a descobrir as orientaçõesmais adequadas para nosso crescimento, aensaiar caminhos inéditos de presença e detestemunho e a reproduzir com audácia acriatividade de Francisco. O discernimentocrente é condição de quem se sente por vocação“irmão a caminho”: peregrino e fo-

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