acta ordinis fratrum minorum - OFM

A07nterno:ACTAORDINIS 16/5/07 16:37 Page 169AD CHRONICAM ORDINIS169Latina, deve ser mais bem preparada,acompanhada, avaliada constantemente.As fraternidades de inserção, muito positivaspela sua proximidade com o povo,pela vida sóbria, devem igualmenteser avaliadas, levando-se em conta que ojovem de hoje é diferente de alguns anosatrás. A boa sensibilidade com relaçãoaos estudos, com diversos estudos própriose inter-provinciais, é positiva. Pede-semaior qualificação na preparaçãodos professores, na investigação, nas bibliotecase nas exigências acadêmicas.Os estudos de filosofia e de teologia sejamcompletados com conteúdos franciscanos.É imprescindível e inegociávela opção pela formação permanente, poisela é o húmus da formação inicial. Nestase requer adequada seleção e formaçãodos formadores; sua liberação para asseguraro acompanhamento espiritual e vocacional;constituir fraternidades formadoras.Tudo isso nos ajudaria a superarum problema bastante marcado na AméricaLatina, o dos abandonos. Só nos últimostrês anos, foram 197 casos deabandono, sendo 64 abandonos de professostemporais por ano. Muito é o caminhopercorrido, longo é ainda o queresta para re-fundar realmente nossa vidae missão.A sessão seguinte consistiu em trabalhosde grupos sobre os temas: a) Colaboraçãointer-provincial, entre as conferências ecom a Ordem; b) redimensionamento dapresença pastoral: projeto equilibrado; c)passos concretos para a formação permanente;d) relação província/conferenciacom o Governo Geral.a) ColaboraçãoNo Brasil, se mantém um noviciado inter-provincial,há colaboração nos estudosem Petrópolis; há frades que ajudam na formaçãoem outra entidade (em São Benedito);há professores que lecionam em outrasentidades (Petrópolis); uma província acolhetodos os noviços de outra entidade; háajuda missionária de duas províncias naCustódia das Sete Alegrias. Na CFMBacontecem encontros de experiências defrades de sete anos de profissão solene;Cursos de franciscanismo; participação emCongressos nacionais e internacionais (despesasassumidas pela Conferência); colaboraçãocom as missões da Ordem (Marrocos,Bruxelas Tailândia, Terra Santa) e com serviçosna Cúria Geral; pensa-se em fortalecera presença em Petrópolis para cursos depós-graduação.No Cone Sul, acontecem encontrosanuais de formadores, de profissão temporária,de agentes pastorais, de missão popular(3 semanas); noviciado do Cone Sul emTafi del Valle; Postulantado interprovincial;formação teológica (ITF, projeto de 15anos); pastoral educativa (encontros de diretores).Em nível de Ordem: serviços nascasas inter-provinciais (5); projetos (4); ajudae solidariedade.Comentou-se que está havendo um crescimentona mentalidade, é necessário desenvolverum sentido maior de pertença aespaços mais amplos, continuar insistindona colaboração, não só por necessidade,mas por vocação, pela consciência de fraternidade,de pertencer a uma fraternidadeuniversal. A província deve ser instituiçãoaberta.b) Redimensionamento da presença pastoralConstata-se tendência ao ativismo e busca-seequilíbrio. É necessário planejamentoda evangelização, em que as tarefas sejamassumidas em fraternidade. É necessáriofortalecer as fraternidades, ainda que entregandoparóquias. O excessivo trabalho pastoralacaba em deterioração dos valores denossa própria vida.Comentou-se que a Conferência brasileirainsiste na proposta de uma fraternidadeinternacional ecológica na Amazônia,assunto sempre em pauta. Para tal, não bastao esforço das Conferências brasileira ebolivariana. O primeiro passo deve vir dogoverno geral, pois não temos capacidadepara tanto.c) Formação PermanenteOs passos concretos são os encontros deformadores, de guardiães, de párocos, as semanasformativas em regionais, retiros nosregionais ou na entidade, a Experiência Assise Terra Santa. Na CFMB tem-se realiza-