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Características fisico-químicas e celulares na ... - Capril Virtual

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CHORNOBAI 2 , 1998 apud TORII et al., 2004 p. 905; NUNES, 2002; BOUTINAUD et<br />

al., 2003; MORGAN et al., 2003; GOMES, 2004; SILVA et al., 2006). Diferentemente<br />

dos caprinos, os bovinos apresentam um gradual aumento dos teores de gordura<br />

durante a secagem até o sétimo dia de secagem, quando então esses teores sofrem<br />

uma diminuição para valores pouco acima do início do processo (BIRGEL, 2006).<br />

Durante todo o processo de secagem, o teor de gordura apresentou níveis de<br />

coeficiente de variação muito acima do esperado para uma experimentação animal,<br />

sendo isso um fator que pode ter prejudicado a análise desse parâmetro nesse<br />

estudo. Esse problema pode estar relacio<strong>na</strong>do ao fato das amostras terem sido<br />

processadas em um aparelho calibrado com leite de bovino e não de caprino, já que<br />

Zeng (1996) já havia alertado sobre problemas de processamento de amostras de<br />

leite caprino com aparelho de infravermelho calibrado com leite bovino.<br />

Durante todo o processo de secagem da glândula mamária pode-se observar<br />

um aumento gradual dos teores de proteí<strong>na</strong>. No último dia de ordenha, antes de se<br />

iniciar o processo de secagem, o valor médio era de 2,89±0,87g/dl. Os valores foram<br />

crescendo até alcançar o valor de 5,27±2,07g/dl no trigésimo dia de secagem, o que<br />

representa um aumento de 82,35% no teor de proteí<strong>na</strong>s da secreção láctea. Até o<br />

quinto dia o teor de proteí<strong>na</strong> ainda se encontrava dentro do intervalo de normalidade<br />

para leite caprino compreendido entre 2,83g/dl e 3,7g/dl (PARK; HUMPHREY, 1986;<br />

PARK, 1991; PRATA et al., 1998; BENEDET, 1996; FERNANDES, 2002; MORGAN<br />

et al., 2003; GOMES, 2004; TORII et al., 2004; SILVA et al., 2006). Segundo Birgel<br />

(2006) os bovinos apresentam uma gradual elevação do teor de proteí<strong>na</strong>s do leite<br />

entre a interrupção da ordenha e o décimo quinto dia do processo de secagem,<br />

quando sofreram uma estabilização, e sofreram peque<strong>na</strong>s flutuações até o fi<strong>na</strong>l da<br />

secagem. Nesse caso o comportamento das duas espécies foi mais semelhante já<br />

que houve um aumento dos teores de proteí<strong>na</strong> <strong>na</strong> secreção láctea de 82% para<br />

caprinos e 112,08% para bovinos. Em três oportunidades (primeiro, décimo quinto e<br />

trigésimo dia) pode ser observada uma elevação do coeficiente de variação acima<br />

do esperado para ensaios com animais.<br />

Assim como já ocorrera com a gordura os teores de sólidos totais da secreção<br />

láctea de caprinos variaram muito durante a secagem da mama e ape<strong>na</strong>s no último<br />

2 Chornobai, C. A. M. Avaliação físico-química de leite in <strong>na</strong>tura de cabras cruza Saanen,<br />

ao longo do período de lactação. 1998. 100 f. Dissertação (Mestrado), Universidade<br />

Estadual de Maringá – Maringá. 1998<br />

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