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Características fisico-químicas e celulares na ... - Capril Virtual

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com isolamento bacteriano apresentaram dois momentos de crescimento, sendo o<br />

primeiro da última ordenha até o quinto dia, e o segundo do sétimo até o décimo<br />

quinto dia, quando sofreu nova queda até o trigésimo dia. Apesar da diferença entre<br />

os dois grupos, em ambos pode ser observado um aumento do teor de proteí<strong>na</strong>s no<br />

decorrer do processo de secagem, de 82,35% no grupo sem isolamento e de<br />

ape<strong>na</strong>s de 38,52% no grupo com isolamento bacteriano. Esse menor aumento do<br />

grupo com isolamento se deve principalmente à queda ocorrida entre o décimo<br />

quinto e trigésimo dia, já que até o décimo quinto dia o aumento já era de 80%. Os<br />

únicos dias em que houve uma diferença estatisticamente significativa entre os dois<br />

grupos foram no quinto e no décimo quinto dia, justamente no fi<strong>na</strong>l das duas fases<br />

de crescimento do teor de proteí<strong>na</strong> do grupo com isolamento.<br />

Com exceção do período compreendido entre o quinto e o décimo dia os<br />

valores de sólidos totais <strong>na</strong> secreção láctea do grupo com isolamento foram maiores<br />

do que os teores do grupo sem isolamento. Nos dois casos houve uma queda dos<br />

valores se comparado o primeiro e último dia do processo de secagem, porém a<br />

maneira como isso ocorreu difere nos dois grupos. Enquanto que o grupo com<br />

isolamento bacteriano apresentou uma oscilação dos valores durante o processo,<br />

sem qualquer indicação de uma tendência, os valores de sólidos totais do grupo sem<br />

isolamento sofreu uma queda inicial até o terceiro dia, seguida de um aumento<br />

brusco até o sétimo dia para fi<strong>na</strong>lizar com nova queda entre o sétimo e o trigésimo<br />

dia. A diminuição do teor de sólidos totais do grupo de mamas com isolamento foi da<br />

ordem de ape<strong>na</strong>s 0,33%, enquanto que das mamas sem isolamento foi de 12,8%.<br />

Ao se comparar o número de células somáticas da secreção láctea do<br />

primeiro e último dia observa-se um aumento desse número em ambos os grupos,<br />

sendo de 13,36% no grupo sem isolamento e 23,10% no grupo com isolamento.<br />

Apesar desse aumento, no início do processo tanto o grupo sem isolamento como o<br />

com isolamento apresentaram uma queda da CCS até o décimo quinto dia de,<br />

respectivamente, 48,0 e 31,14%. Em todos os momentos observados a CCS do<br />

grupo com isolamento foi maior que a do grupo de mamas sem isolamento, porém<br />

não houve diferença significativa em nenhum desses momentos.<br />

Foi observada uma influência da presença do isolamento bacteriano no<br />

resultado do California Mastitis Test, sendo que esta diferença estatisticamente<br />

significante ocorreu ape<strong>na</strong>s em dois momentos do processo de secagem da<br />

glândula mamária (décimo quinto e trigésimo dia). Essa diferença limitou-se a<br />

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