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Características fisico-químicas e celulares na ... - Capril Virtual

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2.4.3 Cloretos<br />

Nos processos inflamatórios que acometem a glândula mamária é possível<br />

constatar um aumento do aporte sanguíneo que irriga o órgão que, associado ao<br />

aumento da permeabilidade dos capilares e destruição das junções <strong>celulares</strong> e<br />

bombas de transporte ativo de íons, acarreta um aumento da concentração de<br />

cloretos <strong>na</strong> secreção láctea (AMARAL; NADER FILHO; LEW, 1988).<br />

Diversos trabalhos <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is já foram realizados para estudar a concentração<br />

de cloretos <strong>na</strong> secreção láctea de caprinos, assim como suas possíveis alterações.<br />

Tonin e Nader Filho (2002) relataram um aumento de cloretos no leite de caprinos<br />

da raça Saanen em diferentes estágios de lactação, encontrando valores entre<br />

0,175g/100ml (175mg/dl) e 0,217g/100ml (217mg/dl). Em animais ordenhados duas<br />

vezes ao dia foi observado um aumento do teor médio de cloretos do inicio para o<br />

meio da lactação – 0,175g/100ml (175mg/dl) pela manhã e 0,183g/100ml (183mg/dl)<br />

pela tarde e 0,211g/100ml (211mg/dl) pela manhã e 0,217g/100ml (217mg/dl) pela<br />

tarde, respectivamente – sendo que animais ordenhados uma vez ao dia<br />

apresentaram aumento do teor de cloretos de 0,179g/100ml (179mg/dl) no início da<br />

lactação para 0,201g/100ml (201mg/dl) no fi<strong>na</strong>l da lactação.<br />

Com relação à raça Saanen, Fer<strong>na</strong>ndes (2002) encontrou valores de<br />

46,62mmol/dl (146,8mg/dl). Já Barros e Leitão (1992), em cabras das raças Parda<br />

Alpi<strong>na</strong>, Saanen e Toggenburg e cabras mestiças, encontraram um teor médio de<br />

cloretos de 0,20% (200mg/dl) para Saanen sadias e 0,19% (190mg/dl) para o leite<br />

misturado dos quatro tipos de cabras, enquanto que as cabras mestiças (Parda<br />

Alpi<strong>na</strong> e Saanen) registram 0,24% (240mg/dl) quando estavam sadias e valores<br />

médios significativamente maiores de 0,34% (340mg/dl) de cloretos após serem<br />

inoculadas com Staphyloccocus aureus.<br />

Akinsoyinu e Akinnyele (1979), ao estudarem cabras Anãs do Oeste Africano<br />

entre a segunda e décima no<strong>na</strong> sema<strong>na</strong> de lactação, encontraram um valor médio<br />

de cloretos de 2,46g/l (246mg/dl). Prata et al. (1998) encontraram uma média de<br />

teores de cloreto de 0,172g% (172mg/dl) quando estudaram rebanhos caprinos de<br />

diversas raças em lactação.<br />

Upadhyaya e Rao (1993) estudou cabras de aptidão leiteira da raça Ganjam<br />

entre 2 e 4 anos de idade e encontrou valores médios de cloretos que variaram entre<br />

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