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Características fisico-químicas e celulares na ... - Capril Virtual

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mama determi<strong>na</strong>va diminuição da produção de leite. Baseados nessas observações,<br />

os autores levantaram a hipótese de que o controle é realizado por algum<br />

componente presente <strong>na</strong> secreção que tem sua ação desencadeada ou<br />

potencializada pela distensão da glândula mamária.<br />

Pesquisas realizadas por Wilde (1995) evidenciaram a presença de uma<br />

proteí<strong>na</strong> no soro lácteo de caprinos, denomi<strong>na</strong>da pelo autor de Feedback Inhibitor of<br />

Lactation (FIL), que teria a capacidade de reduzir a produção de secreção láctea,<br />

pois a introdução desta proteí<strong>na</strong> (FIL) <strong>na</strong> glândula mamária de uma cabra em<br />

lactação reduziria a produção de leite.<br />

Segundo Linzel e Peaker (1971), durante o período seco de cabras não<br />

gravídicas os ductos mamários tor<strong>na</strong>m-se permeáveis à lactose e íons, ao contrário<br />

do que ocorre no período de lactação, quando os ductos são impermeáveis à<br />

passagem desses componentes do leite.<br />

Em seus estudos sobre secagem da glândula mamária em bovinos, Smith e<br />

Todhunter (1982) decidiram dividir o período seco em três fases: involução ativa,<br />

involução constante e lactogênese/colostrogênese. Estudos dessa <strong>na</strong>tureza ainda<br />

não foram realizados em caprinos, sendo que desta maneira serão detalhados os<br />

achados <strong>na</strong> espécie bovi<strong>na</strong>.<br />

Recentemente, Birgel (2006) realizou estudo em vacas Holandesas com a<br />

fi<strong>na</strong>lidade de a<strong>na</strong>lisar as características físico-<strong>químicas</strong> e <strong>celulares</strong> do leite desses<br />

animais, assim como as alterações sofridas pela glândula mamária após a<br />

interrupção da ordenha e no decorrer do período seco. A pesquisadora observou<br />

que os valores de pH sofreram aumento abrupto do primeiro para o terceiro dia da<br />

secagem (6,76 para 7,08), seguido de aumento gradual, sendo que entre o décimo e<br />

o quadragésimo quinto dias de secagem os valores tenderam e a se estabilizar. Os<br />

valores de eletrocondutividade do leite <strong>na</strong>s amostras colhidas entre a última ordenha<br />

e o terceiro dia de secagem aumentaram de 5,63mS/cm para 8,02mS/cm,<br />

respectivamente, e entre o terceiro e o décimo dias de secagem foram observadas<br />

flutuações nos valores médios, que voltaram a aumentar após o décimo quinto dia.<br />

Já os teores de cloretos sofreram um aumento abrupto, passando de 132,33±31,51<br />

para 242,20±51,07mg/dl entre a última ordenha e o terceiro dia do processo de<br />

secagem, sofrendo variação somente a partir do décimo quinto dia do início do<br />

processo de secagem, quando estes voltaram a apresentar um leve aumento.<br />

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