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Scripta 9_2_link_final.pdf - Uniandrade

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scholarly mas nem por isso erudita ou inacessível, examinaremos, neste artigo,<br />

um importante aspecto da poética tradutória de um deles — José Roberto<br />

O’Shea — que é o emprego de decassílabos brancos ou rimados.<br />

A poética tradutória de José Roberto O’Shea<br />

O’Shea já verteu para o português a tragédia Antônio e Cleópatra<br />

(Mandarim, 1999, em edição bilíngue), as peças finais Cimbeline, rei da Britânia<br />

(Iluminuras, 2002), O conto do inverno (Iluminuras, 2006) e Péricles, príncipe de<br />

Tiro (no prelo) e a versão de Hamlet a partir do chamado Primeiro In-<br />

Quarto (Hedra, 2010); seu projeto atual é a tradução de Two Noble Kinsmen,<br />

até o momento inédito em português do Brasil. Professor Titular da<br />

Universidade Federal de Santa Catarina desde 1992, leciona na graduação e<br />

na pós-graduação disciplinas vinculadas às áreas de literatura inglesa<br />

(especialmente teatro shakespeariano) e norte-americana; teoria da<br />

performance; teatro e interculturalismo. Vem desenvolvendo pesquisa<br />

acadêmica nas áreas de tradução de teatro e para o teatro, dramaturgia e<br />

literatura dramática (texto e cena, e teoria da performance dramática), com<br />

dois estágios pós-doutorais no Reino Unido — em 1997, em Stratfordupon-Avon,<br />

na condição de Pesquisador Honorário e em 2004, no<br />

Departamento de Drama, na University de Exeter, e um estágio como<br />

fellow da Folger Shakespeare Library, em Washington, DC, em 2010. Suas<br />

traduções shakespearianas são realizadas no âmbito do seu projeto de<br />

pesquisa Tradução Anotada da Dramaturgia Shakespeariana, desenvolvido<br />

desde 1994 com apoio do CNPq e que vem resultando em produtos<br />

tradutórios com aparato crítico, que inclui textos introdutórios e notas que<br />

abordam e esclarecem questões lexicais, semânticas (explicação de<br />

trocadilhos), culturais, históricas e cênicas. Como esclarece o tradutor, no<br />

ensaio que acompanha a edição de Antônio e Cleópatra da Mandarim<br />

(O’SHEA, 1997, p. 27):<br />

Para atender ao objetivo acadêmico-pedagógico do projeto e, decerto, para<br />

auxiliar a análise temática da peça por parte de gente de teatro, direta ou<br />

indiretamente ligada a determinada montagem, a tradução inclui comentário<br />

crítico, em forma de anotação. No total, são cerca de 350 notas, em que<br />

procuro esclarecer questões de texto, abordando, principalmente, aspectos<br />

lexicais específicos ao inglês elizabetano, bem como problemas de<br />

interpretação e tradução; e questões de contexto, fornecendo, prioritariamente,<br />

<strong>Scripta</strong> <strong>Uniandrade</strong>, v. 9, n. 2, jul.-dez. 2011 129

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