Guardiola Confidencial - Marti Perarnau-1

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jogar, ninguém pode dizer… Mas, sim, é verdade que o futebol é evolução — e a evolução depende muito dos jogadores que você possui. Neste ano, eu joguei muitas vezes de uma maneira que não era a minha, mas precisava me adaptar aos jogadores. E eles precisavam jogar para ganhar ritmo. E é necessário errar para avançar passo a passo. Você precisa conhecer seus adversários, conhecer a liga… Bom, agora já joguei contra todos eles, já conheço os estádios, conheço os técnicos rivais, conheço meu próprio clube. E enquanto aprendia tudo isso, conseguimos ganhar quatro títulos, que são o oxigênio para continuarmos avançando e mudando as coisas. Os quatro títulos são um ativo para a próxima temporada e para a autoestima dos meus jogadores. E não são quatro títulos fáceis de ganhar. Também não adianta só chegar às finais: é preciso ganhá-las. E, depois de ganhar, o normal é o relaxamento. Kalle sempre me dizia isto: ‘Nos anos após nossas conquistas na Champions, sempre vamos mal’. Neste ano, no entanto, mantivemos o nível e ganhamos a liga mais cedo do que nunca. Ganhamos com 25 vitórias e dois empates, e isso foi muito bom.” “Sente que o time evoluiu na direção que você pretende?” “Olha, a mudança nestes onze meses foi gigantesca e o time teve momentos brilhantes, do mesmo modo que teve momentos ruins, como na surra da Champions. Mas, veja, jogamos partidas brilhantes na Champions — por exemplo, no Emirates, em Old Trafford e no Bernabéu. Esse tipo de desempenho — quando jogamos como realmente acho que devemos jogar — é o que realmente me importa. E, com o tempo, quero poder deixar na lembrança da torcida do Bay ern muitos jogos desse tipo. Afinal, todos sabemos que, passado certo tempo, isso tudo vai acabar um dia…” O segundo ano promete ser mais intenso que o primeiro, porque <strong>Guardiola</strong> quer ser mais Pep do que nunca: mais atrevido e mais profundo em sua concepção de jogo. Com jogadores mais convictos, mais comprometidos e mais conhecedores do novo “idioma” que ele propõe. Mas também um Pep, como se intuiu na final da Copa, com um repertório mais variado, que poderá levá-lo esporadicamente a se fechar um pouco mais. Como vimos ao longo da temporada, um time é um ser vivo e não uma foto imutável. Flui, cresce, retrocede, avança… Um time é feito de momentos que marcam as conquistas. Um time é muito mais que um estado de ânimo: é tática e trabalho, mas também é talento e eficiência. É treinamento e ideias claras, mas também é emoção e sentimento. Um time é um caminho às vezes novo, inédito e cheio de aventuras. Outras vezes, é um caminho conhecido, repleto de rotinas necessárias e repetitivas. Um time precisa ter um rumo claro, conhecer os perigos potenciais e avançar junto, comprometido. O caminho do futebol sempre volta a começar, porque não tem
final. O futebol tem muitas finais, mas nunca um ponto final. Naquela noite em que jantaram em Nova York, Garry Kasparov olhou para <strong>Guardiola</strong> e disse: “Quando ganhei meu segundo campeonato mundial em 1986, já sabia muito bem quem me derrotaria.” “Ah, é? Quem?”, perguntou o técnico. “O tempo, Pep, o tempo…”
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Guardiola convidou o economista par
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coletivos. Pôs seu método em prá
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fazer companhia para os atletas, qu
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quatro semanas seguintes e de manei
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Højbjerg. Já haviam lhe falado be
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domina bem os espaços por onde pod
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técnico, que não gosta de perder
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Momento 12 A desconstrução como m
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Momento 16 Aulas de defesa Munique,
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As aulas de defesa estão apenas co
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conhecer todos os truques, teremos
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atleta livre, o atacante ou centroa
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máxima velocidade possível, norma
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Durante 35 minutos, o Bay ern é o
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Tentaremos atuar bem e não apenas
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O campeonato alemão é sempre aber
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equipe mantém a capacidade de sufo
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Gary Lineker já diagnosticou em su
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toda a temporada. O restaurante dos
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ávaro, Pep brinca. Diz que Cristin
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Momento 24 Ódio eterno ao tiquitac
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tudo de bom grado e tem conduta exc
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Arena, depois de ganhar a disputa d
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Guardiola não só capturou a aten
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CAPÍTULO 3 2013, O ANO PRODIGIOSO
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Fazia muitos meses que Pep dissera
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como comprovaram quinze dias antes
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duas vezes nos zagueiros ingleses,
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Hörwick, para fechar uma pequena f
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Guardiola está embalado, dando len
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zero. Não podemos nos dedicar a co
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jogo, Müller e Götze já tinham e
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jogo na Allianz Arena, nem mesmo os
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