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“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

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A premissa <strong>de</strong>ssa concepção é a <strong>de</strong> que o volume <strong>de</strong> produção in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos<br />

custos fixos (<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certos limites), e não tem sentido alocar tais custos à produção. Não<br />

há gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> para fins gerenciais no uso <strong>de</strong> um valor em que existem custos fixos<br />

apropriados. Vejamos por que:<br />

Primeiro: por sua natureza, os custos fixos existem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da fabricação ou<br />

não <strong>de</strong>sta ou daquela unida<strong>de</strong>, e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que<br />

oscilações (<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certos limites) ocorram no volume <strong>de</strong> produção.<br />

Segundo: por não dizerem respeito a este ou aquele produto ou a esta ou aquela unida<strong>de</strong>,<br />

são quase sempre distribuídos à base <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> rateio.<br />

Terceiro: o valor do custo fixo por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> ainda do volume <strong>de</strong> produção:<br />

aumentando-se o volume, tem-se um menor custo fixo por unida<strong>de</strong>, e vice-versa. Para uma<br />

empresa que produz vários produtos, o custo <strong>de</strong> um produto po<strong>de</strong> variar em função, não <strong>de</strong><br />

seu volume, mas da quantida<strong>de</strong> da produção dos outros (MARTINS, 2003).<br />

Custeio RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit)<br />

Conhecido também como Custeio Pleno ou Integral, caracteriza-se pela apropriação<br />

<strong>de</strong> todos os custos e <strong>de</strong>spesas aos produtos e aos serviços. Esses custos e <strong>de</strong>spesas são:<br />

custos diretos e indiretos, fixos e variáveis, <strong>de</strong> comercialização, <strong>de</strong> distribuição, <strong>de</strong><br />

administração em geral, etc. Po<strong>de</strong>r-se-ia dizer, em linhas gerais, que são apropriados ao<br />

custo do produto todos os gastos realizados por uma empresa em suas ativida<strong>de</strong>s, com<br />

exceção dos gastos com investimentos.<br />

No início do século passado, o governo alemão impunha às empresas um método<br />

para o cálculo <strong>de</strong> todos os seus custos, e o lucro era fixado pelo governo.<br />

Sua utilização no Brasil se <strong>de</strong>ve em parte à influência do antigo Conselho<br />

Interministerial <strong>de</strong> Preços, o qual incentivou a divulgação <strong>de</strong> custos na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, na<br />

década <strong>de</strong> 70, como condição obrigatória para manter vínculo com a re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviços médico-hospítalares. Contudo, seu impacto foi mínimo, diante da<br />

inflação galopante da época, e o interesse <strong>de</strong> custos, na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, foi abandonado<br />

rapidamente, pois, quando o governo fazia o reembolso, seu valor já não satisfazia nem o<br />

custo <strong>de</strong> reposição dos <strong>recursos</strong> consumidos, e muito menos o percentual para investimento<br />

(COELHO, 2007).<br />

Para fins <strong>de</strong> apropriação <strong>de</strong>sses custos, divi<strong>de</strong>-se a instituição em centros <strong>de</strong> custos,<br />

que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>terminados consi<strong>de</strong>rando-se o organograma, a localização, as<br />

responsabilida<strong>de</strong>s e a homogeneida<strong>de</strong>. Esse sistema permite que cada centro <strong>de</strong> custo<br />

transfira seu custo total, por meio <strong>de</strong> rateio, a todos os centros <strong>de</strong> custo que tenham<br />

prestado serviços, por meio <strong>de</strong> uma seqüência hierarquizada dos centros <strong>de</strong> custos.<br />

A operacionalização do método <strong>de</strong> custeio RKW é sintetizada por Bornia (2002) em<br />

cinco fases: a) separação dos custos em itens; b) divisão da instituição em centros <strong>de</strong><br />

custos; c) i<strong>de</strong>ntificação dos custos com os centros (distribuição primária); d) redistribuição<br />

dos custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária); e) distribuição<br />

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