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“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

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mercado gaúcho que inclusive já foi objeto <strong>de</strong> Comissão Parlamentar <strong>de</strong> Inquérito Estadual<br />

(CPI). O <strong>de</strong>scompasso entre custos e preços é um dos pontos mais controversos na ca<strong>de</strong>ia<br />

produtiva do leite.<br />

A justificativa do estudo ainda se apóia em Kulmala e Varis (2001). A contabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> custos e a gestão <strong>de</strong> custos não têm sido largamente analisadas do ponto <strong>de</strong> vista da<br />

lógica conceitual <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia. E menos ainda, aliás, quase tem sido esquecida, sob a lógica<br />

conceitual <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s. E os poucos estudos existentes ainda não consi<strong>de</strong>raram os <strong>de</strong>safios da<br />

gestão <strong>de</strong> custos. Para Carillo Júnior. et al. (2003), embora o papel da contabilida<strong>de</strong> nas<br />

relações interorganizacionais tenha recebido maior atenção nos últimos anos, esse papel<br />

ainda está longe <strong>de</strong> ser claramente <strong>de</strong>terminada.<br />

Incluindo estas consi<strong>de</strong>rações preliminares o estudo se compõe <strong>de</strong> sete seções. O<br />

corpo teórico abarca as seções dois, três e quatro e contemplam os elementos analíticoconceituais<br />

com respeito à lógica da mo<strong>de</strong>lagem no cenário do agronegócio e a<br />

configuração estruturada do método <strong>de</strong> custeio por ativida<strong>de</strong>s e o custo-alvo. A seção 5<br />

<strong>de</strong>lineia o percurso metodológico e na seqüência apresenta a análise e a discussão dos<br />

achados empíricos. Na última seção esboça os enfoques analíticos finais.<br />

2 - A mo<strong>de</strong>lagem e o ambiente sistêmico do agronegócio<br />

Pidd (1998), focaliza que os cientistas administrativos almejam ajudar os gestores a<br />

tomarem <strong>de</strong>cisões melhores e a executarem o controle sobre as coisas pelas quais são<br />

responsáveis. Com base nesse raciocínio o autor traceja a importância da <strong>de</strong>finição do<br />

mo<strong>de</strong>lo (e, conseqüentemente, <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem) <strong>de</strong> forma a restringir a área <strong>de</strong> discussão.<br />

Isto é, nas ciências administrativas, os mo<strong>de</strong>los normalmente são construídos para habilitar<br />

um gestor a exercitar um melhor controle ou para ajudar as pessoas a enten<strong>de</strong>rem uma<br />

situação complexa. Nesse sentido formata-se a seguinte <strong>de</strong>finição, eleita como suficiente<br />

aos propósitos do presente trabalho: um mo<strong>de</strong>lo é uma representação externa e explícita <strong>de</strong><br />

parte da realida<strong>de</strong> vista pela pessoa que <strong>de</strong>seja usar aquele mo<strong>de</strong>lo para enten<strong>de</strong>r, mudar,<br />

gerenciar e controlar parte daquela realida<strong>de</strong>.<br />

222<br />

Portanto contempla-se a idéia <strong>de</strong> usuários, tendo em vista que eles geralmente<br />

constroem mo<strong>de</strong>los com alguma utilida<strong>de</strong> em mente. Entretanto adverte Pidd (1998), as<br />

impressões do mundo são sempre parciais, tanto no sentido <strong>de</strong> que não se vivencia tudo<br />

quanto no sentido <strong>de</strong> que se po<strong>de</strong> estar sendo influenciados. Assim, o conceito do que<br />

está ocorrendo no mundo real consistirá <strong>de</strong> visões e argumentos mal <strong>de</strong>finidos, a não ser<br />

que estejam claramente codificados e documentados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo formal e bem<br />

<strong>de</strong>finidos.<br />

A tarefa do mo<strong>de</strong>lador é coletar estas visões mal <strong>de</strong>finidas e implícitas e montá-las <strong>de</strong><br />

alguma forma suficientemente bem <strong>de</strong>finida para ser pelo menos entendida e argumentada<br />

por outras pessoas. Enquadrando essa afirmativa à visão <strong>de</strong> que todo e qualquer fenômeno<br />

patrimonial precisa ser observado em suas relações essenciais, dimensionais e ambientais.<br />

Consoante a Castro, Cobbe e Goe<strong>de</strong>rt. (1995), os sistemas produtivos são a resposta da<br />

inteligência humana, no sentido <strong>de</strong> gerenciar estas complexas interações em seu favor. Na<br />

análise <strong>de</strong> Santos (1996), toda organização <strong>de</strong>sempenha uma função <strong>de</strong> produção, uma vez<br />

que ela concebe a melhor maneira <strong>de</strong> os inputs gerarem os outputs. Para adicionar valor<br />

(transformar bens e serviços apresentando um valor maior, material ou imaterial, que as<br />

entradas originais), a organização emprega trabalho e/ou <strong>recursos</strong> não humanos.

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