25.12.2012 Views

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

(e a socieda<strong>de</strong>) refém da inflação e, falta <strong>de</strong> investimentos prioritários para o seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento auto-sustentado.<br />

Silva e Pereira (2003, p. 6) adicionam que as vantagens da aplicação da gestão <strong>de</strong><br />

custos em organizações públicas serão constatadas:<br />

529<br />

529<br />

Ao se verificar que a implantação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> custeamento dotará<br />

o po<strong>de</strong>r público <strong>de</strong> um diferencial estratégico para o planejamento <strong>de</strong><br />

gastos e programas estatais. Isto po<strong>de</strong> instrumentalizar e possibilitar aos<br />

gestores públicos utilizar <strong>de</strong>ste recurso contábil para proporcionar<br />

barateamento da ‘máquina’ pública, dando transparência e eficiência aos<br />

gastos <strong>de</strong> <strong>recursos</strong> públicos entre outros.<br />

No que se refere à “transparência da gestão pública”, significa permitindo que os forma<br />

<strong>de</strong> controle dos gastos públicos, além da melhor avaliação <strong>de</strong> suas ações, por meio da<br />

participação representativa e popular, sejam escolhidas as melhores alternativas, <strong>de</strong>ntre<br />

as políticas públicas disponíveis. (MELLO e SLOMSKI, 2005).<br />

Afonso (2000, p. 2) i<strong>de</strong>ntifica ainda dois elementos para <strong>de</strong>linear um sistema <strong>de</strong> custos na<br />

Administração Pública:<br />

a) O plano <strong>de</strong> contas, capaz <strong>de</strong> fornecer a informação no grau <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>talhe a<strong>de</strong>quado;<br />

b) A <strong>de</strong>terminação da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custo, para resolver o problema<br />

referente à unida<strong>de</strong> em que o custo do serviço <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>monstrado.<br />

Além <strong>de</strong>sses requisitos existe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integração do sistema <strong>de</strong> informação <strong>de</strong><br />

custo aos sistemas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> orçamentos, segundo Machado (2005). Enfatiza<br />

ainda a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptar conceitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa no orçamento público ao que <strong>de</strong>ve<br />

ser custo, pois todos os <strong>de</strong>sembolsos são <strong>de</strong>spesas, inclusive os investimentos e<br />

amortização <strong>de</strong> dívidas. Aperfeiçoamento significativo, neste sentido, <strong>de</strong> pleno<br />

conhecimento nos meios econômicos, foi conseguido por economias tomadoras <strong>de</strong><br />

financiamentos em infra-estrutura, junto aos órgãos internacionais no que diz respeito à<br />

<strong>de</strong>finição do déficit primário do governo.<br />

Outro cuidado ao transformar uma <strong>de</strong>spesa pública em custos é o fato <strong>de</strong> que a fase <strong>de</strong><br />

empenho da <strong>de</strong>spesa (verificação da verba orçamentária e respectiva reserva a<br />

<strong>de</strong>terminado credor), não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada ainda um custo, pois nessa fase, o órgão<br />

público não recebeu as mercadorias ou serviços contratados, somente quando a <strong>de</strong>spesa<br />

percorrer a fase <strong>de</strong> liquidação (entrega e aceite das mercadorias ou serviços), o fato<br />

gerador do custo ocorreu.<br />

Além disso, existem custos que não fazem parte da execução orçamentária, tais como:<br />

� <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> veículos e equipamentos;<br />

� consumo <strong>de</strong> materiais estocados;<br />

� provisões trabalhistas <strong>de</strong> férias e <strong>de</strong> décimo terceiro.<br />

Esses itens <strong>de</strong> custo fazem parte tão somente do sistema patrimonial. Portanto, a<br />

estrutura programática do orçamento po<strong>de</strong> ser utilizada como base para <strong>de</strong>finição dos<br />

objetos <strong>de</strong> custo, mas a execução orçamentária requer o tratamento <strong>de</strong> uma gestão <strong>de</strong><br />

custos para efetivamente atribuir custos aos objetos. Nesta mesma linha <strong>de</strong> tratamento,<br />

no sentido operacional da organização pública, os objetos <strong>de</strong> custo po<strong>de</strong>m ser produtos,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!