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“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

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<strong>recursos</strong> exigidos pelas ativida<strong>de</strong>s. O ABC permite balancear a<strong>de</strong>quadamente a<br />

<strong>de</strong>manda e o fornecimento <strong>de</strong> <strong>recursos</strong> disponíveis por parte da empresa e mostra<br />

<strong>de</strong>talhadamente os <strong>recursos</strong> consumidos pelas ativida<strong>de</strong>s através <strong>de</strong> um mapa.<br />

Para Santos, Schmidt e Pinheiro (2006) o critério ABC é uma metodologia <strong>de</strong><br />

custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário<br />

dos custos indiretos. Sendo uma técnica <strong>de</strong> custeamento em que os custos e as<br />

<strong>de</strong>spesas indiretas são apropriadas através <strong>de</strong> bases que não são relacionadas aos<br />

volumes dos fatores <strong>de</strong> produção.<br />

Kaplan e An<strong>de</strong>rson (2007) <strong>de</strong>screvem que o método ABC é estruturado em duas<br />

etapas distintas: na primeira os <strong>recursos</strong> consumidos são alocados às ativida<strong>de</strong>s; na<br />

segunda, os custos das ativida<strong>de</strong>s são alocados aos objetos <strong>de</strong> custo, sejam estes<br />

produtos, serviços ou clientes. O método baseia-se, portanto, no princípio <strong>de</strong> que são as<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas na empresa que causam os custos, ao consumir os <strong>recursos</strong>, e<br />

<strong>de</strong> que são os objetos <strong>de</strong> custos que consomem as ativida<strong>de</strong>s. Qualquer mudança no<br />

número <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s ou alteração no modo como as ativida<strong>de</strong>s são realizadas, faz com<br />

que os custos aumentem ou diminuam.<br />

Para muito pesquisadores, muito da resistência à adoção e à sustentação <strong>de</strong> tal<br />

metodologia é racional e justificada, pois tal sistema se caracterizou pelo alto custo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, pela complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manutenção e pela dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> modificação.<br />

Outro fato relevante é o questionamento com relação à exatidão das alocações <strong>de</strong> custos<br />

baseadas em estimativas individuais subjetivas sobre os percentuais dos seus<br />

respectivos tempos <strong>de</strong>dicados em diferentes ativida<strong>de</strong>s. Há ainda um sutil e mais sério<br />

problema quando da elaboração do processo <strong>de</strong> entrevistas para tomada dos tempos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>dicação para cada ativida<strong>de</strong>. Quando as pessoas estimam quanto tempo <strong>de</strong>dicam a<br />

uma lista <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que lhes é entregue, invariavelmente elas reportam percentuais<br />

que se aproximam <strong>de</strong> 100%. Poucos indivíduos, na prática, relatam proporção<br />

significativa <strong>de</strong> seu tempo como ociosida<strong>de</strong>. Portanto, quase todos os sistemas ABC<br />

calculam as taxas dos direcionadores <strong>de</strong> custo com base na presunção <strong>de</strong> que os<br />

<strong>recursos</strong> atuam a plena capacida<strong>de</strong>.<br />

2.2 Movendo-se <strong>de</strong> ABC para ABM (Gestão Baseada em Ativida<strong>de</strong>s)<br />

O processo natural, a partir do entendimento a aplicação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> custos<br />

fundamentados em ativida<strong>de</strong>s, foi sua evolução para uma ferramenta <strong>de</strong> maior<br />

complexida<strong>de</strong> a abrangência. Para Ching (2001), a questão central em qualquer gestão<br />

<strong>de</strong> custos é <strong>de</strong>cidir o montante <strong>de</strong> <strong>recursos</strong> a ser aplicado em cada negócio, em cada<br />

área, como usá-los eficazmente, medindo os resultados alcançados, comparando-os com<br />

os objetivos propostos. Uma gestão baseada em ativida<strong>de</strong>s fornece informações que<br />

ajudam a fazer as perguntas corretas, possibilitando obter as <strong>de</strong>vidas respostas. Isso<br />

porque este enfoque parte da premissa que, para enten<strong>de</strong>r como os <strong>recursos</strong> estão<br />

sendo consumidos, é necessário antes enten<strong>de</strong>r como as ativida<strong>de</strong>s são realizadas. Para<br />

tanto, é necessário enten<strong>de</strong>r a diferença entre o Custeio Baseado em Ativida<strong>de</strong>s (ABC) e<br />

o Gerenciamento Baseado em Ativida<strong>de</strong>s (ABM).<br />

Para o autor, ABC é o processo técnico ou a mecânica para levantamento das<br />

ativida<strong>de</strong>s, rastreamento dos custos para as ativida<strong>de</strong>s e condução <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s<br />

para produtos. Já o ABM é o processo que utiliza as informações geradas pelo ABC para<br />

gerenciar uma empresa ou um negócio.<br />

Segundo Kaplan e An<strong>de</strong>rson (2007) apesar <strong>de</strong> uma proposta <strong>de</strong> valor atraente, o<br />

ABC convencional não <strong>de</strong>sfruta <strong>de</strong> aceitação universal. Conforme <strong>de</strong>scrito pelos autores,<br />

algumas empresas falharam na adoção do ABC ou abandonaram a ferramenta, face às<br />

resistências comportamentais e organizacionais comuns a qualquer nova idéia, em

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