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“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

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Como os <strong>recursos</strong> ambientais têm uma característica <strong>de</strong> permanência nas<br />

ativida<strong>de</strong>s produtivas da si<strong>de</strong>rúrgica, este índice procura <strong>de</strong>monstrar uma liqui<strong>de</strong>z<br />

ambiental (que, no caso da si<strong>de</strong>rúrgica estudada, vem caindo significativamente). O que<br />

se po<strong>de</strong> inferir é um comportamento irregular na relação entre o índice <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z<br />

ambiental e os índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho financeiro da si<strong>de</strong>rúrgica, enquanto o primeiro<br />

<strong>de</strong>cresce o segundo aumenta em uma proporção relevante. Isso ocorre <strong>de</strong>vido à<br />

diminuição dos investimentos ambientais no período analisado.<br />

Como conseqüência <strong>de</strong>ste estudo, po<strong>de</strong>-se dizer que existem evidências que<br />

apontam para duas possibilida<strong>de</strong>s: uma baixa <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> investimentos ambientais<br />

(<strong>de</strong>vido a ações empreendidas anteriormente) ou a simples falta <strong>de</strong> preocupação da<br />

si<strong>de</strong>rúrgica. Nota-se, assim, que não é possível avaliar <strong>de</strong> forma confiável os resultados<br />

<strong>de</strong>monstrados em face do real investimento necessário para resguardar os impactos<br />

ambientais ocasionados pelas ativida<strong>de</strong>s da empresa si<strong>de</strong>rúrgica.<br />

4.1.4. PCARL - PARTICIPAÇÃO DOS CUSTOS AMBIENTAIS NA RECEITA LÍQUIDA<br />

Esse índice me<strong>de</strong> o percentual <strong>de</strong> Custos Ambientais (CA) em relação à Receita Líquida<br />

(RL), conforme a fórmula apresentada a seguir. Sua evolução para o período <strong>de</strong> 1999 a<br />

2005 está indicada na Tabela 10.<br />

PCARL = CA<br />

RL<br />

Tabela 10 – Evolução da Participação dos Custos<br />

Ambientais na Receita Líquida <strong>de</strong> 1999 a 2005<br />

ANO PCARL- Participação Custos Ambientais Receita Líquida<br />

27<br />

1999 0,0012<br />

2000 0,0017<br />

2001 0,0045<br />

2002 0,0020<br />

2003 0,0013<br />

2004 0,0009<br />

2005 0,0004<br />

A análise do custo ambiental me<strong>de</strong> o percentual <strong>de</strong> Custos Ambientais em relação<br />

à Receita Líquida. Na análise esse índice apresentou um <strong>de</strong>créscimo significativo nos<br />

últimos anos, <strong>de</strong> 0,0045 em 2001 para 0,0004 em 2005. Para o setor <strong>de</strong> si<strong>de</strong>rurgia, o<br />

percentual <strong>de</strong> Custos Ambientais em relação à Receita Líquida tem relevância por tratarse<br />

<strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> inserida em um mercado extremamente competitivo, no qual o preço<br />

não po<strong>de</strong> ser administrado individualmente por nenhum agente. Por isso, como o preço<br />

não é passível <strong>de</strong> ser formado por agentes individuais e sim por influências<br />

mercadológicas, resta à gestão do custo <strong>de</strong> produção a busca <strong>de</strong> melhor rentabilida<strong>de</strong> da<br />

ativida<strong>de</strong>. A queda no percentual dos Custos Ambientais em relação à Receita Líquida é<br />

conseqüência da diminuição dos valores investidos em prol dos <strong>recursos</strong> ambientais<br />

utilizados e do interesse da si<strong>de</strong>rúrgica em obter melhor rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.

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