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“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

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Hakansson e Lind (2004) estudaram como as relações entre empresas são<br />

conceituadas. Caso sejam vistas como uma “ilha” cooperativa isolada, então existe um<br />

limite no entorno. E isso se constitui na maioria dos estudos por eles revistos. No<br />

sentido contrário, se a relação é consi<strong>de</strong>rada um elemento em uma re<strong>de</strong>, o limite <strong>de</strong>ve<br />

criar problemas. Neste caso, um eficiente mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação requereria<br />

simultânea conexão para algumas relações <strong>de</strong> negócios. O mo<strong>de</strong>lo proposto se<br />

<strong>de</strong>lineia um instrumento facilitador <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação na complicada relação, mercado –<br />

Cooperativa Cosuel.<br />

O sistema mo<strong>de</strong>lado e usado na <strong>de</strong>finição do custo-alvo po<strong>de</strong> ser usado em<br />

conjunto com as medidas técnicas agronômicas, veterinárias e zootécnicas. Isto reflete<br />

até numa maior visibilida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> gastos no bojo do processo produtivo.<br />

No entanto não se po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista a realida<strong>de</strong> atual do leite longa vida: uma<br />

enorme competição, um produto comoditizado, gran<strong>de</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> supermercados que<br />

ciente <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> barganha, o exerce com eficiência, até on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>, tendo ao<br />

seu lado um consumidor com baixo po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> consumo. Logo o varejo Cosuel não tem<br />

a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar com in<strong>de</strong>pendência os preços <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> suas caixas<br />

<strong>de</strong> leite. Na plataforma <strong>de</strong> beneficiamento da Cooperativa, ao menos provisoriamente,<br />

o custo-alvo é oriundo do cliente para cada caixinha <strong>de</strong> leite como seu próprio preçoalvo<br />

<strong>de</strong> vendas. A taxa-alvo <strong>de</strong> lucro é estabelecida não em relação ao lucro nas<br />

vendas totais e sim em relação aos custos gerados no beneficiamento do leite cru.<br />

Isso por sua vez constitui um reflexo no bojo <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> produtiva leiteira.<br />

Os segmentos da ca<strong>de</strong>ia estudada nessa pesquisa, os produtores <strong>de</strong> leite bem<br />

como a Cooperativa Leiteira Cosuel partem <strong>de</strong> um preço <strong>de</strong> venda limite, imposto pelo<br />

mercado e pela concorrência. Na mo<strong>de</strong>lagem se chega a um custo possível, crítico e<br />

enxuto, absolutamente necessário para a geração <strong>de</strong> receitas. Não implicando, todavia<br />

lucrativida<strong>de</strong> favorável.<br />

Resgatando Cooper e Slagmul<strong>de</strong>r (2003b), o custo-alvo em ca<strong>de</strong>ia força cada<br />

empresa a um percentual o qual permitiria todas as empresas a manter níveis<br />

a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>. O estudo em tela aponta divergências <strong>de</strong>ssa afirmativa.<br />

Um ambiente volátil, competitivo e que não tem suas operações caracterizadas pelo<br />

longo prazo e esquemas <strong>de</strong> alianças entre fornecedores como é a característica do<br />

mercado agronegocial lácteo, parece <strong>de</strong>safiar toda uma lógica razoável <strong>de</strong><br />

lucrativida<strong>de</strong>. As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> supermercados exercem uma vigorosa pressão. A qualquer<br />

sinal <strong>de</strong> mínima sobre-oferta, há uma ação imediata (RIO GRANDE DO SUL,<br />

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, 2002).<br />

A <strong>de</strong>speito da natural interface <strong>de</strong> dados do sistema ABC na formatação do<br />

custo <strong>de</strong>sejado e configurado na ca<strong>de</strong>ia, não há indício <strong>de</strong> que a mo<strong>de</strong>lagem estudada<br />

venha a exercer pressão entre o mercado consumidor e os fornecedores dos<br />

produtores. Ela não é suficiente para minimizar os riscos <strong>de</strong> mercado, seja na compra<br />

<strong>de</strong> insumos, muitas vezes cotados em moeda estrangeira, seja no preço do leite,<br />

sempre cotado em moeda nacional. O estudo é promissor em permitir revelar como<br />

as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhorias específicas para cada uma das ativida<strong>de</strong>s apontadas ao<br />

longo dos três ambientes <strong>de</strong> pesquisa são ou <strong>de</strong>vam ser avaliadas. Esta é uma das<br />

preocupações <strong>de</strong> Mon<strong>de</strong>n (1999). Para ele há pouco esforço para enten<strong>de</strong>r como tais<br />

ativida<strong>de</strong>s levam as reduções <strong>de</strong> custos específicos. Ele admite que tanto o ABC como<br />

o custo kaizen se apresenta como propósito auxiliar as melhorias operacionais<br />

contínuas. Ambos se configuram em prover continuamente avaliações que permitam<br />

que melhorias sejam i<strong>de</strong>ntificadas. Com o mo<strong>de</strong>lo proposto há uma interface, sendo<br />

ambos complementares, dissipando a idéia <strong>de</strong> concorrência.

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