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“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

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eduzidas sistemática e continuamente, da mesma maneira que não se po<strong>de</strong> tolerar<br />

qualquer tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício no processo produtivo”.<br />

491<br />

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Corrêa e Caon (2002) <strong>de</strong>stacam que as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços prestados aos<br />

clientes tem atuado para diferenciar o pacote <strong>de</strong> valor que a empresa oferece ao<br />

mercado, buscando gerar um diferencial competitivo com relação a concorrência.<br />

Neste contexto, Souza e Clemente (2007) enten<strong>de</strong>m que cabe aos gestores tomar<br />

as <strong>de</strong>cisões que irão contribuir para a criação <strong>de</strong> valor para a empresa. Complementando<br />

tais aspectos, para Shank e Govindarajan (1997) a gestão <strong>de</strong> custos surge como um<br />

elemento crucial para a criação <strong>de</strong> valor para a empresa, <strong>de</strong>stacando que na gestão<br />

estratégica <strong>de</strong> custos, o papel da análise <strong>de</strong> custos difere <strong>de</strong> inúmeras formas<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> como a empresa escolha competir.<br />

Tradicionalmente, a análise <strong>de</strong> custos é consi<strong>de</strong>rada como o processo <strong>de</strong><br />

avaliação do impacto financeiro das <strong>de</strong>cisões gerenciais <strong>de</strong> uma empresa. Já a gestão<br />

estratégica <strong>de</strong> custos é entendida como uma análise <strong>de</strong> custos sob um contexto mais<br />

amplo, em que os elementos estratégicos tornam-se mais conscientes, explícitos e<br />

formais. Para Masayuki (1993), os objetivos da Gestão Estratégica <strong>de</strong> Custos são:<br />

• I<strong>de</strong>ntificar os custos dos <strong>recursos</strong> consumidos para <strong>de</strong>sempenhar ativida<strong>de</strong>s relevantes;<br />

• Determinar a eficiência e eficácia das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sempenhadas;<br />

• I<strong>de</strong>ntificar e avaliar as novas ativida<strong>de</strong>s que possam contribuir para a melhoria do<br />

<strong>de</strong>sempenho da empresa no futuro;<br />

• Cumprir os três objetivos acima em um ambiente caracterizado por mudanças<br />

tecnológicas.<br />

Masayuki (1993) enten<strong>de</strong> que a Gestão Estratégica <strong>de</strong> Custos <strong>de</strong>ve ser regida,<br />

entre outros, por alguns princípios básicos, como segue:<br />

• I<strong>de</strong>ntificação dos custos das ativida<strong>de</strong>s que não adicionam valor, para melhor uso dos<br />

<strong>recursos</strong>;<br />

• Os custos relevantes <strong>de</strong>vem ser diretamente apropriáveis, tendo em vista os objetivos<br />

dos relatórios gerenciais;<br />

• A acumulação e o relato <strong>de</strong> custos com base no sistema <strong>de</strong> custeio por ativida<strong>de</strong> (ABC)<br />

<strong>de</strong>verão melhorar o processo <strong>de</strong> apropriação;<br />

• Devem ser <strong>de</strong>senvolvidas bases in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> alocações que reflitam<br />

a<strong>de</strong>quadamente as relações causais entre os custos das ativida<strong>de</strong>s e os objetivos dos<br />

relatórios gerenciais;<br />

• Mensurar o nível <strong>de</strong> acerto com que as ativida<strong>de</strong>s da empresa estão sendo executadas,<br />

em relação às metas e objetivos discutidos e aprovados durante a fase do processo do<br />

planejamento estratégico;<br />

• As <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong>vem dar suporte à redução ou eliminação <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s que não adicionam valor.<br />

Diante <strong>de</strong>sses princípios, percebe-se que a evolução da análise <strong>de</strong> custos para a<br />

Gestão Estratégica <strong>de</strong> Custos <strong>de</strong>nota um princípio fundamental que passa a balizar a<br />

teoria <strong>de</strong> custos, ou seja, o processo <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s passa a ser um dos<br />

elementos principais no gerenciamento <strong>de</strong> custos.<br />

Dentro <strong>de</strong>sse contexto, Bacic (2008) afirma que a gestão <strong>de</strong> custos possuiu um<br />

caráter amplo, pois abrange a empresa e as relações que esta estabelece ao longo da<br />

ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valor, uma vez que tem um compromisso com a racionalida<strong>de</strong> econômica das<br />

<strong>de</strong>cisões e com a geração <strong>de</strong> informações necessárias para avaliação <strong>de</strong> resultado, bem<br />

como para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, ou seja, a visão tradicionalmente endógena da gestão<br />

<strong>de</strong> custos passa a direcional na análise <strong>de</strong> fatores exógenos com sendo uma das<br />

ferramentas básicas <strong>de</strong> análise.

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