25.12.2012 Views

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O passo seguinte é <strong>de</strong>terminar se o produto po<strong>de</strong> ser fabricado com esse custo. O<br />

“custo flutuante” é calculado para cada peça com base nos registros contábeis. Esse custo<br />

flutuante é também chamado <strong>de</strong> custo estimado ou custo básico, e é um custo cumulativo<br />

normal estimado, <strong>de</strong>terminado sem a preocupação <strong>de</strong> ser um custo-meta. É chamado <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>svio porque é recalculado continuamente, à medida que são cumpridas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

engenharia <strong>de</strong> valor. Na realida<strong>de</strong>, o trabalho inicial no custo-meta é o esforço <strong>de</strong><br />

engenharia <strong>de</strong> valor para reduzir o custo flutuante até que esse iguale o custo permitido.<br />

O custo-meta é atingido, em geral, somente por meio <strong>de</strong> um trabalhoso programa <strong>de</strong><br />

engenharia <strong>de</strong> valor. Como o custo permitido é geralmente o custo <strong>de</strong>sejado conforme<br />

expectativas da cúpula da empresa em consonância aos interesses dos acionistas, ele<br />

ten<strong>de</strong> a ser rígido. Se o custo flutuante não atinge a meta, são levados a efeito outras<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> custo com programas <strong>de</strong> engenharia para segundas e terceiras<br />

estimativas. Finalmente, é estabelecido um custo-meta atingível que po<strong>de</strong> ser meta dos<br />

esforços da produção. Para tornar o custo-meta um <strong>de</strong>safio, algumas empresas exigem que<br />

o custo permitido seja igual ao custo-meta.<br />

Cabe esclarecer que a engenharia <strong>de</strong> valor procura a busca <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> custos do<br />

produto/serviço quando o mesmo ainda está na prancheta. Já o termo análise <strong>de</strong> valor se<br />

refere ao produto/serviços no processo <strong>de</strong> produção/operação. No entanto ambos se<br />

referem a uma técnica <strong>de</strong> otimização <strong>de</strong> <strong>recursos</strong> que utiliza a análise das funções <strong>de</strong> um<br />

produto (bem ou serviços), objetivando custos menores (produtivida<strong>de</strong>) e a<strong>de</strong>quação às<br />

necessida<strong>de</strong>s do cliente (qualida<strong>de</strong>).<br />

Um trabalho elaborado por Cooper e Slagmul<strong>de</strong>r (2003b) procura salientar a<br />

abordagem do custo-alvo no interior <strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimento. No entendimento <strong>de</strong>les o<br />

sistema <strong>de</strong> custo-alvo se torna especialmente efetivo quando é unido para formar uma<br />

ca<strong>de</strong>ia. Sistemas <strong>de</strong> custo-alvo em ca<strong>de</strong>ia são originados quando o resultado do sistema <strong>de</strong><br />

custo-alvo do comprador torna uma variável <strong>de</strong> entrada para o sistema <strong>de</strong> custo-alvo do<br />

fornecedor. Como efeito cascata cada integrante estabelece o preço <strong>de</strong> venda alvo como<br />

base no valor que os clientes atribuem ao produto e no preço que os concorrentes cobram.<br />

Isso traz um benefício primário: o custo-meta em ca<strong>de</strong>ia apresenta a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmitir<br />

a pressão competitiva enfrentada pela empresa no topo da ca<strong>de</strong>ia às <strong>de</strong>mais empresas.<br />

Conseqüentemente força cada empresa da ca<strong>de</strong>ia a reduzir custos a um nível tal que<br />

permitirá todas as empresas a manter um limite a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>.<br />

Na verda<strong>de</strong>, a inserção conceitual <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimento no bojo do processo do<br />

custo-alvo foi originado no conteúdo <strong>de</strong> um artigo escrito por Cooper e Slagmul<strong>de</strong>r (1999).<br />

Por meio <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> caso eles esboçaram um processo cujo formato é<br />

interorganizacional, envolvendo conexão entre fornecedores. Lockamy III e Smith (2000)<br />

discutem o uso <strong>de</strong> custo-alvo <strong>de</strong>ntro da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimento e dão contorno refinado no<br />

esquema processual do custo-alvo.<br />

Cokins (2002b) e Ellram (2002) proporcionam um acabamento mais elaborado no<br />

esquema ressaltando <strong>de</strong>finitivamente o envolvimento da gestão da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimento no<br />

processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição do custo-alvo. Ellram (2006) chega a ajustar ainda mais o seu<br />

esquema por meio dos resultados <strong>de</strong> suas pesquisas.<br />

226

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!