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“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

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As premissas principais <strong>de</strong>sse método, conforme mostradas por Cançado Júnior<br />

(1999) são:<br />

a) A área total existente sob a curva <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, limitada à esquerda <strong>de</strong> uma dada<br />

quantida<strong>de</strong>, representa a utilida<strong>de</strong> total da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>manda;<br />

b) A curva <strong>de</strong> oferta mostra os custos <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> dos <strong>recursos</strong> variáveis<br />

utilizados na produção <strong>de</strong> cada quantida<strong>de</strong> específica.<br />

Na Figura 1, Dc e S0, representam as curvas <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda e oferta,<br />

respectivamente. Na situação S0 os efeitos promovidos pela concorrência ocorrida no<br />

pregão ainda não foram agregados. Portanto, nessa situação a utilida<strong>de</strong> total da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mandada Qo pela Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral é dada pela área 0DAQo0. O<br />

custo total <strong>de</strong> produção para se fornecer à Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral a quantida<strong>de</strong> Qo é<br />

dado pela área 0P1AQo0. Portanto o exce<strong>de</strong>nte econômico total existente nessa relação<br />

<strong>de</strong> consumo é dado por P1DAP1, ou seja, a utilida<strong>de</strong> total do <strong>de</strong>mandante menos o custo<br />

total <strong>de</strong> atendimento a essa <strong>de</strong>manda.<br />

559<br />

P<br />

D<br />

P0<br />

P1<br />

a<br />

b<br />

e<br />

c<br />

A<br />

Q0<br />

f<br />

d<br />

0 Q<br />

Gráfico 1: Mensuração do Exce<strong>de</strong>nte da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral<br />

Fonte: Pindick e Rubinfeld, 2006<br />

A Curva S1 mostra o <strong>de</strong>slocamento a oferta provocado pela disputa <strong>de</strong> preços<br />

ocorrida no pregão. Nesse caso a utilida<strong>de</strong> total da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral ao<br />

consumir Q1 passa a ser a área 0DBQ10 e o custo total <strong>de</strong> para fornecer Q1 torna-se a<br />

área 0BQ0. O exce<strong>de</strong>nte total gerado por esse arranjo passa a ser a área 0DB0, maior,<br />

portanto que a área inicial P1DAP1.<br />

O exce<strong>de</strong>nte da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral quando não se observa os efeitos da<br />

redução <strong>de</strong> preços provocada pelo pregão é área a. Já o exce<strong>de</strong>nte do fornecedor é dado<br />

pela área b. Ao ocorrer o <strong>de</strong>slocamento S0 para S1 o exce<strong>de</strong>nte da Caixa Econômica<br />

Fe<strong>de</strong>ral passa a ser o somatório das áreas indicadas na Figura 1 pelas letras a, b, c e d;<br />

e o exce<strong>de</strong>nte do fornecedor, o somatório das áreas e e f.<br />

O tipo <strong>de</strong> formulação das curvas <strong>de</strong> oferta e <strong>de</strong>manda apresentados pressupõe<br />

curvas <strong>de</strong> oferta e <strong>de</strong>manda com elasticida<strong>de</strong>-preço compreendida entre o intervalo:<br />

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