25.12.2012 Views

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

“La gestión de recursos: Sustentabilidad y ética” XI ... - nemac

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Estas restrições impe<strong>de</strong>m a plena utilização dos diversos <strong>recursos</strong> utilizados após aquele<br />

com limitação. Uma matéria-prima com limitações no fornecimento em dado momento,<br />

torna o equipamento que a processa sub-utilizado. O gargalo é a matéria-prima e o<br />

equipamento é o recurso não-gargalo. A mesma matéria-prima po<strong>de</strong> ser apenas um<br />

recurso com capacida<strong>de</strong> restrita, caso ainda não esteja sendo <strong>de</strong>mandado, mas no futuro<br />

po<strong>de</strong> se transformar em um gargalo.<br />

A teoria pressupõe que existe sempre alguma restrição no produto, que limita as receitas<br />

<strong>de</strong> vendas <strong>de</strong>ste produto. Po<strong>de</strong> ser limitação na produção, na logística, nos materiais, ou<br />

até mesmo na <strong>de</strong>manda por ele. Corbett (2005) cita outros fatores restritivos, tais como<br />

minutos disponíveis <strong>de</strong> um recurso, número <strong>de</strong> pessoas à disposição da empresa ou a<br />

presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada habilida<strong>de</strong>, no caso <strong>de</strong> empresas prestadoras <strong>de</strong> serviços.<br />

No caso das empresas fabris, Goldratt (2002) explica que se <strong>de</strong>ve procurar balancear o<br />

fluxo <strong>de</strong> produto pela fábrica com a <strong>de</strong>manda do mercado, o que não significa<br />

necessariamente a exigência <strong>de</strong> aumento na capacida<strong>de</strong>. Isto significa a busca pela<br />

máxima utilização dos fatores envolvidos no processo <strong>de</strong> produção, entre eles matériaprima,<br />

mão-<strong>de</strong>-obra e máquinas.<br />

I<strong>de</strong>ntificar tais <strong>recursos</strong> <strong>de</strong>ntro do sistema, reconhecer que existe uma <strong>de</strong>pendência entre<br />

estes <strong>recursos</strong> na ca<strong>de</strong>ia produtiva são outros pressupostos da TOC. Corbett (2005)<br />

explica que a meta <strong>de</strong> administrar o sistema se torna mais fácil quando se admite a<br />

existência <strong>de</strong> inter<strong>de</strong>pendências entre as diversas variáveis que o compõem. Quando se<br />

atinge esta percepção, verifica-se a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> administrar o sistema<br />

a<strong>de</strong>quadamente, controlando as variáveis que ditam o <strong>de</strong>sempenho do sistema, ou seja,<br />

suas restrições.<br />

Guerreiro (1999) reforça esta idéia ao apontar que existem diversas categorias <strong>de</strong><br />

restrições no ambiente industrial, entre eles o mercado, capacida<strong>de</strong>, logística,<br />

gerenciamento e comportamento, e tais gargalos limitam o processo <strong>de</strong> produção,<br />

<strong>de</strong>vendo ser reconhecidos os relacionamentos entre um recurso gargalo e um nãogargalo.<br />

É importante observar que os gargalos não representam elementos necessariamente<br />

ruins ou bons em um dado sistema. Há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber utilizá-los no a<strong>de</strong>quado<br />

controle <strong>de</strong> fluxos do sistema até o mercado, <strong>de</strong> modo a aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda existente e<br />

aumentar o ganho para a empresa. Os gargalos ditam a dimensão do inventário assim<br />

como os ganhos (GOLDRATT, 2002).<br />

Cogan (2007) <strong>de</strong>staca que as medidas consi<strong>de</strong>radas tradicionais não são práticas à<br />

aplicação nas operações diárias, mas que a Teoria das Restrições <strong>de</strong>senvolveu um<br />

conjunto diferente <strong>de</strong> medidas que se relacionam diretamente com aquelas: ganho (G),<br />

inventário (I) e <strong>de</strong>spesas operacionais (DO). Para Corbett (2005), cada <strong>de</strong>cisão a ser<br />

tomada pelos administradores <strong>de</strong>verá levar em consi<strong>de</strong>ração seu impacto nestas três<br />

medidas.<br />

Ganho (G) correspon<strong>de</strong> à taxa pela qual o sistema gera dinheiro por meio das vendas.<br />

Vendas e não produção, pois o que não foi vendido não gera caixa para a empresa.<br />

Assemelha-se à margem <strong>de</strong> contribuição contábil (receita <strong>de</strong> venda menos custo<br />

variável), porém consi<strong>de</strong>rando a mão-<strong>de</strong>-obra direta como <strong>de</strong>spesa fixa (COGAN, 2007).<br />

380

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!