Folha de rosto - Arca - Fiocruz
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Outrossim, a pertinência <strong>de</strong>sta dissertação também está ancorada na<br />
originalida<strong>de</strong> da sua área <strong>de</strong> estudo. Foi possível localizar no banco <strong>de</strong> dados<br />
Lilacs 79 referências a re<strong>de</strong>s sociais, enquanto que no Medline foram<br />
encontrados 1659 estudos no período compreendido entre 1966 e 1992. Entre<br />
os anos <strong>de</strong> 1993 e 2005 foram registrados 2573 trabalhos sobre re<strong>de</strong>s sociais.<br />
Logo, po<strong>de</strong>-se notar um interesse crescente sobre este assunto. Entretanto, ao<br />
associar os termos “re<strong>de</strong>s sociais e UTI neonatal’, “re<strong>de</strong>s sociais e<br />
neonatologia” a busca por estes dois bancos <strong>de</strong> dados foi infrutífera. Tampouco<br />
foi encontrado qualquer material bibliográfico com esta temática.<br />
Contudo, a importância <strong>de</strong>ste trabalho não se limita à originalida<strong>de</strong> do seu<br />
campo <strong>de</strong> investigação. Ou à sua aplicabilida<strong>de</strong> para a melhoria do<br />
atendimento em UTI neonatal. Ou a um empenho pessoal para minorar o<br />
sofrimento dos que enfrentam um período atribulado como o da hospitalização<br />
logo após o início <strong>de</strong> uma vida. Preten<strong>de</strong> também contribuir para o<br />
aprofundamento do <strong>de</strong>bate sobre o potencial <strong>de</strong> suporte intrínseco às re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
apoio, introduzindo questões ainda não exploradas nesta área <strong>de</strong><br />
conhecimento. Exemplos <strong>de</strong>ste questionamento seriam indagações acerca das<br />
maneiras através das quais os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> intervêm nas relações<br />
entre os pais e suas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suporte, seja as que já existiam antes da<br />
hospitalização do bebê, seja as que se formam ao longo <strong>de</strong>ste período<br />
atribulado. Afinal, freqüentemente os agentes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> atribuem<br />
exclusivamente a si mesmos a prerrogativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir sobre a quem é ou não<br />
permitido o acesso ao hospital ou facilitado o exercício <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> suporte.<br />
Por conseguinte, esta problemática inscreve-se no <strong>de</strong>bate sobre a<br />
produção <strong>de</strong> cuidados humanizados em saú<strong>de</strong>, a qual tem como marco o<br />
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