Folha de rosto - Arca - Fiocruz

“reconhecimento da humanidade do outro, de sua capacidade de pensar, de
interagir, de ter lógica e se manifestar e de expressar intencionalidade”
(Minayo, 2004a:19). Ao negar aos pais a opção de contarem neste momento
de necessidade com quem lhes é significativo, os profissionais de saúde
caminham, inclusive, na contramão das recentes políticas públicas para o
atendimento em neonatologia as quais defendem um diálogo entre os
participantes do ambiente intensivista que deveria ser transformado em um:
“espaço mais saudável, capaz de colaborar para o
desenvolvimento do bebê. Isso só vai ocorrer por
meio de vivências afetivas seguras e estáveis entre
família, bebê e Equipe de saúde durante a
internação. Estas vivências devem ser baseadas
numa interação contínua, que privilegia cada
indivíduo nela envolvido, com sua história,
sentimentos, desejos e intenções” (Brasil, 2002:
51).
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