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Cotidiano das escolas: entre violências; 2006 - MULTIRIO

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nidade escolar, o que pode criar um clima favorável para a aceitação de<br />

recomendações ou intervenção nesse espaço.<br />

• Identificar os principais problemas de <strong>violências</strong>: analisar suas origens,<br />

verificando a freqüência com que ocorrem, bem como as circunstâncias e<br />

os locais onde acontecem, além de conhecer a repercussão que têm no<br />

clima escolar.<br />

• Propor novas regras de convivência escolar: identificar como a comunidade<br />

escolar reage diante <strong>das</strong> situações de violência e qual é o lugar <strong>das</strong><br />

regras e normas no seu enfrentamento.<br />

• Romper com a lei do silêncio e a “política de avestruz” que se constrói em<br />

torno da violência: estabelecer um clima e condições para que vítimas e<br />

testemunhas tornem públicas as situações de violência, evitando o silêncio<br />

e a omissão em torno dos episódios nos quais se envolvem. Tal postura<br />

bloqueia o agravamento <strong>das</strong> situações de violência e a aceitação delas<br />

como naturais, bem como inviabiliza que elas se tornem corriqueiras e<br />

cada vez mais intensas.<br />

• Discutir com alunos e corpo técnico-pedagógico sobre os conflitos e<br />

<strong>violências</strong> existentes: criar um possível espaço de diálogo e abertura, motivando<br />

os membros da comunidade escolar a iniciar um trabalho de superação<br />

<strong>das</strong> <strong>violências</strong> nas <strong>escolas</strong>. É preciso lembrar que toda estratégia deverá<br />

levar em conta a valorização de respostas coletivas.<br />

• Adotar medi<strong>das</strong> para a efetiva democratização do ambiente escolar – participação<br />

ativa dos alunos: com isto, objetiva-se melhorar a relação <strong>entre</strong><br />

alunos e professores, em especial no sentido de proporcionar o entendimento<br />

sem imposições, estimular o diálogo e a aceitação de opiniões<br />

divergentes, além de desenvolver vínculos mais profundos <strong>entre</strong> a comunidade<br />

e a escola.<br />

• Elaborar conjuntamente as regras e normas <strong>das</strong> <strong>escolas</strong>: criar regras de<br />

modo que todos os membros da escola, principalmente os alunos, possam<br />

discutir é um elemento importante para o diálogo. O estabelecimento<br />

de normas em comum, que devem ser obedeci<strong>das</strong> por todos, evitando<br />

possíveis problemas de indisciplina e desobediência.<br />

• Integrar os pais e a comunidade no cotidiano da escola: abrir as portas <strong>das</strong><br />

<strong>escolas</strong> para os pais pode ser uma estratégia de convivência escolar impor-<br />

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