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2414-6243 - - - 3323-2289 Porto Alegre Darci J. Gambin ... - Gerdau

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As unidades no Brasil utilizam a sucata e o ferro gusa comprados de fornecedores locais, pois a Companhia<br />

acredita que essa estratégia minimiza os custos de transporte. A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado conta com uma rede de<br />

2.000 fornecedores de sucata que entregam seus materiais no pátio da Companhia e acredita ser a maior compradora<br />

deste produto no país. O ferro gusa usado nos fornos elétricos é produzido nas usinas de produção de gusa da <strong>Gerdau</strong><br />

em Contagem, no estado de Minas Gerais, e também comprado de terceiros. No ano de 2002, a <strong>Gerdau</strong> nãoconsolidado<br />

produziu 83% do seu consumo de ferro gusa. Já o minério de ferro usado na usina de redução direta<br />

(DRI) é comprado de várias mineradoras brasileiras.<br />

Devido à natureza das matérias-primas da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, a Companhia não costuma firmar, para<br />

suas 9 unidades brasileiras, contratos de longo prazo com fornecedores. A sucata utilizada é um produto gerado por<br />

obsolescência, e os outros materiais são comprados em moeda local. Por este motivo, os custos dos insumos não são<br />

muito afetados pela variação cambial. Em 2002, os cinco principais fornecedores da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado foram<br />

responsáveis (excluindo fornecedores de energia e sucata) por aproximadamente 21% das compras, e os dez<br />

principais (incluindo fornecedores de energia e excluindo fornecedores de sucata) contabilizam 26% das compras. O<br />

maior fornecedor de sucata da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado representa, aproximadamente, 2% das compras de sucata da<br />

Companhia.<br />

Já a Açominas tem uma estratégia diferente de obtenção e disponibilidade de matérias-primas, assinando<br />

contratos de longo prazo para garantir o fornecimento dos elementos. No caso do minério de ferro, a Companhia pode<br />

assegurar o fornecimento, regido por contratos, não só por parte de grandes mineradoras como também de pequenas e<br />

médias fornecedoras, estrategicamente localizadas próximas à usina. As principais matérias-primas da Açominas são<br />

(i) carvão, vindo do Canadá, Austrália e Estados Unidos; (ii) ferro -ligas, das quais pelo menos 90% são compradas no<br />

mercado doméstico; e (iii) minério de ferro, a matéria-prima mais estratégica da Açominas, devido à localização<br />

muito próxima às minas. Essas matérias-primas representam mais de 60% do total das compras da Açominas.<br />

Na América do Sul, a <strong>Gerdau</strong> AZA, assim como a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, não tem contratos de longo<br />

prazo com seus fornecedores, estando exposta às flutuações do mercado. Existem aproximadamente 100 fornecedores<br />

de sucata no Chile. No Uruguai, 100% da sucata usada na Laisa é comprada no mercado doméstico, e a Companhia é<br />

a única consumidora representativa deste produto. Em 2002, foram compradas 46 mil toneladas de sucata.<br />

A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel tem obtido quantidades adequadas de matérias -primas e suprimentos a preços<br />

competitivos de mercado a fim de permitir operações siderúrgicas eficientes. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel não depende de<br />

nenhum fornecedor como fonte de qualquer material em particular e acredita que existam fornecedores alternativos<br />

adequados disponíveis no mercado, caso haja a necessidade de substituir algum deles. As operações da <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel também incluem 13 unidades de reciclagem de sucata que permitem flexibilidade na compra do insumo.<br />

Insumos Metálicos<br />

A principal matéria-prima metálica da <strong>Gerdau</strong> é a sucata utilizada nos seus fornos elétricos. Também são<br />

importantes o ferro gusa, o minério de ferro (usado nos altos-fornos e na redução direta) e alguns ferro -ligas. As<br />

usinas brasileiras costumam misturar sucata e ferro gusa devido ao baixo rendimento da sucata brasileira; já na<br />

América do Norte, as usinas operam com 100% de sucata.<br />

A sucata representa aproximadamente 15% dos custos da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado. Na América do Norte,<br />

este percentual é de 35% a 40%. Embora os preços internacionais da sucata sejam determinados pelo mercado<br />

doméstico americano (já que os Estados Unidos é o principal exportador deste produto), o preço da sucata no Brasil<br />

varia de região para região, de acordo com a demanda local e os custos de transporte. A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado é a<br />

maior consumidora nacional de sucata e, apesar de seus 2.000 fornecedores, nenhum deles representa mais de 2% do<br />

total consumido pela Companhia nas suas unidades brasileiras.<br />

Sucata<br />

Existem duas classificações de sucata: (i) obsolescência, ou seja, produtos de aço de procedência variada,<br />

desde latas de cerveja até pedaços de carros e produtos da linha branca; (ii) industrial, ou seja, resíduos de<br />

estamparias, forjarias e até mesmo resíduos da produção das próprias usinas. Da sucata consumida pela <strong>Gerdau</strong> nãoconsolidado,<br />

70% é de obsolescência e 30% é industrial, comprada diretamente dos centros industriais geradores de<br />

sucata. Na A mérica do Norte, diferentemente do Brasil, a maior parte da sucata é industrial.

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